22/12/2021

Crítica | Matrix Resurrections

Eis que temos a oportunidade de entrar novamente na Matrix, uma versão diferente da original, que repagina o que conhecíamos, mas que não perde a essência da ousada mente de Lana Wachowski e das incertezas do que é ou não real.

20 anos após os acontecimentos de Matrix Revolutions, Neo vive uma vida aparentemente comum sob sua identidade original como Thomas A. Anderson em São Francisco, Califórnia, com um terapeuta que lhe prescreve pílulas azuis para neutralizar as coisas estranhas e não naturais que ele ocasionalmente vislumbra em sua mente. Ele também conhece uma mulher que parece ser Trinity (Carrie Anne-Moss), mas nenhum deles se reconhece. No entanto, quando uma nova versão de Morpheus oferece a ele a pílula vermelha e reabre sua mente para o mundo da Matrix, que se tornou mais seguro e perigoso nos anos desde a infecção de Smith, Neo volta a se juntar a um grupo de rebeldes para lutar contra um novo e mais perigoso inimigo.

Matrix Resurrections nos pluga novamente na Matrix com um primeiro ato incrivelmente diferente, enquanto aguça a curiosidade do espectador em descobrir o que realmente está acontecendo e o real motivo de estarmos na Matrix mais uma vez, o roteiro brinca com o conceito de franquias que sempre retornam por que geram lucro e faz diversas piadas com o seu próprio retorno, isso causa uma dualidade entre a seriedade e o alivio cômico que funciona de uma forma surpreendentemente bem. 


Desse momento em diante o filme com certeza vai dividir opiniões, o roteiro que foca em desdobrar os acontecimentos pós Matrix Revolutions não sustenta a curiosidade gerada no primeiro ato e diminui consideravelmente as piadas causando um certo problema de ritmo, mas que é compreensível devido ao tamanho do universo que precisa ser abrangido e explicado no retorno da franquia.

No decorrer da historia somos inseridos em uma nova versão da Matrix, uma versão atualizada para a década atual, novos termos tecnológicos são inseridos e com certeza novas dúvidas vão surgindo. Nem de perto a sensação de “Não entendi nada!” é igual ao primeiro filme em 1999, mas algumas pesquisas após o termino do filme vão acontecer, e isso já pode ser considerado marca registrada de Matrix, junto com o pensamento de que vale uma segunda rodada para entender alguns pontos.

Com Keanu Reeves retornando como um Neo mais maduro, Jonathan Groff e Neil Patrick Harris se destacando em seus personagens e Yahya Abdul-Mateen II repaginando o Morpheus, quem brilha mesmo é Carrie-Anne Moss que dá vida a uma Trinity mil vezes mais FODA que a Trinity dos três primeiros filmes, elevando o patamar da personagem e abrindo portas para filmes futuros.


Matrix de 1999 ficou conhecido por revolucionar o cinema em termos de efeitos especiais principalmente pelo BULLET-TIME, e era de se esperar algo inovador mais uma vez, porém isso não acontece, e o interessante é que o próprio filme brinca com isso. Mesmo assim os efeitos especiais obviamente não deixam a desejar, inclusive outro ponto que é característico da franquia é o figurino e o design de produção que mais uma vez não falham, é bonito de se ver os personagens tão bem vestidos quando estão na Matrix.

Matrix Resurrections é a repaginação da Matrix para a década atual. Não perde sua essência e cria novas possibilidades de expansão para esse universo ousado.

Nota 4.0/5.0

19/12/2021

Crítica | A Última Noite

 

Digamos que o fim do mundo foi anunciado previamente para o dia 25 de dezembro em forma de uma grande nuvem de gases tóxicos que ao serem inalados causarão dores insuportáveis antes da consequência final, a morte, e ai uma empresa farmacêutica começa a vender uma pílula que causa a morte indolor. E ai o que você faria?  


Em A última noite observamos de perto as escolhas dos jovens pais Nell (Keira Knightley) e Simon (Matthew Goode), juntos ao seu filho Art (Roman Griffin Davis) mediante ao fim eminente do mundo. Eles se prepararam para receber amigos e familiares para a melhor celebração de Natal das suas vidas. A reunião que parece perfeita, logo se transforma no dia mais tenso de suas vidas.



Com um roteiro que trata de escolhas difíceis de uma forma simples e sútil, tais como contar ou não para as crianças sobre o fim do mundo, ingerir ou não a pílula que acaba com a vida de forma indolor e entre outras decisões difíceis, o roteiro tem o mérito de convergir o gênero terror/drama com comédia melancólica com diálogos excelentes cheio de discussões engraçadas e reais sobre o fim da vida.


Dando vida ao excelente roteiro temos a estreia de Camille Griffin, que é mãe do Roman Griffin Davis, que rouba a cena na interpretação de Art, uma criança inteligente e cheia de medos, nos fazendo ficar de olho nos trabalhos futuro do ator que roubou a cena também em Jogo Rabbit. 


Além disso o filme tem diversos personagens peculiares e cada um deles foi excelentemente bem escolhidos na seleção do elenco, que inclusive conta com Lily Rose Melody Depp, filha do astro Johnny Depp e que já começa a entregar atuações de personagens esquisitos assim como seu pai. Com tantos personagens peculiares e interessantes, o filme peca somente no desenvolvimento deles, com 90 minutos de duração acabamos ficando curiosos em relação as histórias vividas pelos personagens coadjuvantes.


Para acompanhar a melancolia do fim do mundo no natal, temos uma trilha sonora característica do clima natalino mesclada com uma fotografia morta, o que da um tom meio Wes Andenrson ao contrario ao filme, trazendo um resultado diferentemente ousado para o filme.  


Peculiar, melancólico, estranho e cheio de questões difíceis, A Ultima Noite é um filme diferente, que foge do comum e que te deixa pensativo sobre o fim.


Nota 4.0/5.0

17/12/2021

Crítica | Sing 2


5 anos após a estreia de Sing: Quem canta os males espanta, finalmente a sequência Sing 2 está entre nós. A animação/musical dá um show e consegue divertir pessoas de todas as idades.

Na glamorosa cidade de Redshore, Buster Moon e a galera enfrentam seus medos, fazem novos amigos e superam seus limites em uma jornada para convencer o recluso astro Clay Calloway a subir aos palcos novamente.

Tudo está correndo bem no teatro e os Shows de Buster Moon e seus amigos são sucesso na cidade. Como todos que estão crescendo querem sempre mais, aqui não é diferente, Moon e seus amigos estão mirando o famoso Sr. Crystal chefe Cristal Entertainment, uma empresa  que está procurando talentos para se apresentar em seu teatro. Mas é ao conhecer Crystal que as coisas começam a desandar.

Para convencer Crystal a deixá-los fazer o seu show, Moon promete trazer Clay Calloway para se apresentar, um astro da música que desapareceu faz 15 anos. O roteiro se divide entre o drama de Moon para encontrar Clay e convencê-lo a participar do show e a luta de cada personagem para enfrentar seus próprios medos e entregarem um show magnífico.



O roteiro aqui não se preocupa em criar soluções mirabolantes para resolver os conflitos, caindo no clichê de tudo dar certo para os "heróis", favorecendo o protagonismo. Mas essa simplicidade no roteiro não pesa pois tudo casa muito bem com uma trilha sonora envolvente e dançante que empolga e te faz cantar do início ao fim.

O elenco de dublagem trás de volta alguns dubladores do primeiro filme como Sandy e Fiuk. Todo o elenco dão um show e entregam uma atuação emocionante.

Sing 2 é um musical para todas as idades, com uma trilha sonora eclética e nomes como Billie Eilish, Ariana Grande, Shawn Mendes e U2 sing 2 é um programa para toda a família. O filme estreia em 22 de dezembro exclusivamente nos cinemas.

Nota: 5.0/5.0

16/12/2021

Crítica | Eduardo e Mônica


Adaptado da famosa música de mesmo nome, Eduardo e Mônica é um deleite para todos os fãs de Legião Urbana que se veem ou espelham nas palavras cantadas por Renato Russo. O roteiro fica por conta de Matheus Souza, Jessica Candal, Michele Frantz, Claudia Souto e Gabriel Bortolini que fizeram um ótimo trabalho de adaptação da música para as telonas.

Em um dia atípico, uma série de coincidências levam Eduardo a conhecer Mônica em uma festa. Uma curiosidade é despertada entre os dois e, apesar de não serem parecidos, eles se apaixonam perdidamente. Em Brasília, na década de 1980, esse amor precisa amadurecer e aprender a superar as diferenças.

Eduardo é vivido por Gabriel Leone, que possui 28 anos mas entrega com louvor um Eduardo de 16 anos. Eduardo vive com seu avô e estuda para entrar na faculdade. Já Mônica é interpretada por Alice Braga que também se entrega e vive uma Mônica livre e desimpedida, que gosta da viajar, curtir a vida e ir aonde der vontade sem precisar ficar presa a alguém ou algum lugar. Gabriel e Alice dão um show de atuação e possuem muita química em cena.


O roteiro retrata muito bem como é a relação de duas pessoas totalmente diferentes em gosto, idade e até gosto musical. já que estamos falando de música a trilha sonora é incrível, misturando músicas nacionais, internacionais e vários clássicos, as músicas certas tocam no momento certo. 



A fotografia do filme é outro ponto que precisa ser enaltecido, quando Mônica e Eduardo estão separados a fotografia é fria e melancólica enquanto quando juntos em cena tons quentes encobrem a tela deixando quentinho o coração de quem está assistindo.


E por falar em coração, espere ver todos os elementos da letra de Eduardo e Mônica no filme, desde aquelas mais explícitas até a mais simples referência.


Os pontos negativos ficam para um terceiro ato muito corrido, adaptando rápido demais o final da música deixando arcos que gostaríamos de ver como apenas referências.



Eduardo e Mônica é um prato cheio para fãs de Legião Urbana e Principalmente da canção. E claro, quem gosta de referências vai ficar cantando a música na cabeça durante toda a sessão enquanto o filme se desdobra. Eduardo e Mônica é sobre superar as diferenças pois quando se ama alguém não tem diferença de idade ou gostos que impeça um futuro juntos.


Nota: 4.0/5.0

13/12/2021

Crítica | Turma Da Mônica Lições


Turma da Mônica Laços chegou em 2019 mostrando que a receita para fazer uma excelente adaptação de uma graphic novel para os cinemas é misturar um bom elenco com um bom roteiro e finalizar com muito carisma. E em Lições não é diferente, temos a receita de sucesso do primeiro filme com adição de situações reais que marcam a transição da infância para a adolescência de todo mundo, alguma chance de dar errado? Óbvio que não! 

Os amigos Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) precisam lidar com as consequências de um erro que cometeram no colégio. Enquanto isso, também vivem a complicada passagem da infância para a adolescência. Para lidar com os problemas, o quarteto precisará se unir mais uma vez, descobrindo o verdadeiro significado da palavra amizade e aprendendo novas lições importantes. 



Adaptando a graphic novel de mesmo nome escrita por Lu e Vitor Caffagi, Turma da Mônica - Lições chega aos cinema com um roteiro incrivelmente detalhista sobre a transição da infância para a adolescência da turma mais conhecida do Brasil. Cheio de situações reais sobre essa fase da vida o filme aborda de uma maneira sutil temas sensíveis como o medo, ansiedade, bullying, separação e as coisas cotidianas da vida adulta, obviamente sem deixar de lado algumas excelentes piadas. 


E para fazer com que esses temas sensíveis cheguem ao publico no tom correto Daniel Rezende conta com química surreal dos atores Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e Gabriel Moreira que nasceram para ser a turma da Mônica. Se em Laços eles já cativaram, em Lições a química entre eles está ainda melhor, parecem amigos se divertindo, brigando e aprendendo ao longo do filme. 


Além da turma já conhecida, Lições aproveita para adicionar ao seu universo de live-action personagens já conhecidos nas HQs, dessa vez o destaque é para o “Do Contra” que mesmo não sendo o protagonista sempre chama atenção quando está em tela. 



Fazendo jus ao estilo criado pela MARVEL em suas adaptações, temos diversos easter eggs espalhados pelo filme, aparições especiais tais como a do Sidney Gusman, Mônica de Souza, Felipe Castanhari e é claro Maurício de Souza que assim como Stan Lee faz sua participação especial. Ahhh e dessa vez, ainda tem cena pós créditos com introdução de um novo personagem ao TDMU (Turma Da Mônica Universe). 


Turma da Mônica Lições é sobre enfrentar os seus medos, é sobre crescer. É impossível não se emocionar com o filme e se orgulhar desse universo que tem tudo para ser gigante. 


Nota: 5.0/5.0

08/12/2021

Crítica | Família Monstro 2


Com um mês recheado de lançamentos e de produções direcionadas ao publico infanto/juvenil, nos deparamos com Família Monstro 2, um excelente filme indicado para todos os amantes do estilo animação. 

Para libertar Baba Yaga e Renfield das garras da caçadora de monstros Mila Starr, a Família Wishbone mais uma vez transforma-se em uma vampira, o monstro de Frankenstein, uma múmia e um lobisomem. Acompanhados por seus três morceguinhos de estimação, a família de monstros voa ao redor do mundo para salvar seus amigos, conhecendo novos companheiros monstruosos ao longo do caminho e, no final, entendendo que "ninguém é perfeito" - e está tudo bem.

Com um humor leve e sequências de acontecimentos que te prendem do início ao fim, o filme consegue agradar ao publico a qual foi destinado trazendo filosofias de vida que costumamos ensinar aos pequenos, como exemplo: não se envergonhar de quem você realmente é e não se importar em ser perfeito. Afinal, sabemos que o perfeito não existe não é mesmo? Família Monstro nos envolve com todos os personagens, nos fazendo perceber aos poucos por que cada um deles é importante para a história, e todo esse envolvimento é mérito do roteiro detalhado escrito por David Safier que foca de forma certeira no desenvolvimento dos personagens.


Visualmente falando, a animação chamam bastante atenção, saltando aos olhos os riquíssimos detalhes e as cores vívidas da fotografia, sem dúvidas vale assisti-lo no cinema. Para dar ainda mais vida a animação a trilha sonora é outro ponto de destaque, mesmo sendo genérica algumas vezes, possui um "timing" perfeito que deixa as sequencias dos fatos ainda melhores, praticamente é o casamento brilhante entre som e imagem.

Falar de animação e não falar da dublagem brasileira, é um pecado, e mais uma vez não somos decepcionados com o incrível trabalho realizado pelos dubladores.  

A única coisa que talvez incomode um pouco é o relacionamento amoroso apresentado entre os personagens principais, por serem duas crianças, acredito que o romance deveria ter sido levado de uma forma mais leve, mais infantil e menos adulto.

No geral, o filme é muito bom e agradável de ser assistido, deixa aquela sensação que "passou rápido demais", pois nos prende na história do início ao fim. Recomendo!

Nota 4.0/5.0



02/12/2021

Crítica | Vigaristas em Hollywood


Imagine o desenho do Papa-Léguas em uma adaptação live action, com grandes nomes no elenco, uma trama bem elaborada e você chegará exatamente no que é Vigaristas em Hollywood.    

O produtor Max Barber (Robert de Niro) contrai uma dívida junto do chefe da máfia Reggie Fontaine (Morgan Freeman), devido ao seu último fiasco cinematográfico. Com a vida em jogo, Max produz um novo filme apenas para matar o protagonista numa acrobacia e cobrar o prémio do seguro. Mas quando Max escolhe Duke Montana (Tommy Lee Jones), não espera que o velho alcoólico se sinta revitalizado perante as câmeras. Incapaz de matar Duke numa acrobacia básica, Max coloca-o em situações cada vez mais perigosas, das quais Duke se vai safando sempre. Até onde irá Max, o produtor falhado, para salvar a sua pele?



Com um roteiro bem elaborado e simples, o filme nos envolve em uma trama carregada de situações engraçadas e exageradamente absurdas para o “Mundo Real”. E nesse ponto de comparar os exageros vividos pelos personagens Max e Duke com o mundo real é que se encaixa o mundo fictício já conhecido do desenho Papa-leguas, afinal temos um Max (Coiote), tentando e falhando miseravelmente diversas vezes em matar o Duke Montana (Papa-Leguas).


Além de vários planos mirabolantes que tem tudo para dar errado o filme tem diversas referências ao mundo do cinema, tais como filmes de Hitchcock e Orson Welles, e essas referências estão espelhadas ao longo dos 114 minutos de filme, isso reforça ainda mais o trabalho feito em cima do roteiro que se destaca junto com as boas atuações. 



Contando com Robert De Niro, Tommy Lee Jones e Morgan Freeman se tem uma coisa que não falta no filme são grandes nomes, e tirando o Morgan Freeman que é praticamente um figurante de luxo, Robert De Niro e Tommy Lee Jones dão um show de comédia, eles possuem uma química excelente em tela e sempre que estão contracenando arrancam boas risadas do público por transparecerem os objetivos de seus personagens na atuação, seja pelo franzir da testa ou pela forma de olhar.


Com um início meio lento mas que quando engrena flui muito bem, Vigaristas em Hollywood possui um elenco de peso em uma comédia que garante diversão e que vale ser assistida despretensiosamente.


Nota 4.0 / 5.0

01/12/2021

Crítica | King Richard: Criando Campeãs


Ele fez de novo! Mais uma vez Will Smith nos surpreende com um drama baseado em fatos reais profundamente emocionante e inspirador. 


Desta vez Will nos apresenta em King Richard a "inacreditável" história de como Richard Williams, um homem negro das periferias de Compton, Califórnia, transformou suas filhas Venus e Serena Williams em duas das maiores atletas do tênis mundial. Quem conhece um pouco sobre Tênis com certeza já ouviu falar de Serena Williams e suas incríveis marcas no esporte, o que talvez muitos não saibam é como ela e sua irmã alcançaram o estrelato. 



O longa narra a história de Richard e como ele planejou uma trajetória de sucesso para suas filhas em meio o racismo presente nos Estados Unidos nos anos 80 e a barreira social de um esporte elitista e majoritariamente branco como o Tênis. 


Aqueles que viram e gostaram e "À Procura da Felicidade" (2006) com toda certeza vão se emocionar com a história do pai que fez de tudo para que suas filhas alcançassem o topo no esporte, mesmo com as dificuldades enfrentadas pela família. Para os fãs de tênis o que não falta é ação em quadra e para quem gosta de uma boa história o filme envolve o espectador do começo ao fim. 



A atuação de Will Smith também não deixa nada a desejar, entregando mais uma vez um personagem profundo, com defeitos e vulnerabilidades que nos conectam a ele. Saniyya Sidney (Venus) e Demi Singleton (Serena) também entregam brilhantemente a personalidade forte e determinada das atletas.


A narrativa deixa quem assiste empolgado e curioso do começo ao fim. É um filme recomendado a todos que queiram conhecer e se emocionar com essa incrível história real.


Nota. 5.0 / 5.0