28/04/2022

CRÍTICA | Downton Abbey II: Uma Nova Era


Por mais que a serie Downton Abbey seja famosa e super premiada ao longo de suas 6 temporadas, confesso que nunca tive interesse em assistir, até que recebi o convite para assistir Downton Abbey: A new era. Fui de peito aberto, sem saber e esperar absolutamente nada do que ia assisitir,  e acabei saindo da sessão com mais uma serie na minha longa fila de espera. 


Em Downton Abbey II: Uma Nova Era, depois de hospedar a família real e ir ao baile real, a nobre família Crawley se mete em um mistério. Um dia, a Condessa Viúva chama seu filho e sua neta mais velha para contar um segredo que não revelou por anos: ela herdou uma villa no sul da França. Ao ser questionada, ela diz que foi um estranho que perguntou e ela não hesitou em ter mais uma propriedade. Mas sem saber o porque que alguém queria dar o terreno para a Viúva e em saber aonde exatamente o local fica, a família Crawley decide ir para o sul da França e desvendar o mistério. Lá, encontrarão várias celebridades e fofocas da elite francesa do século XX. Enquanto isso, um casamento está prestes a começar entre Tom Branson e Lucy Smith; Mary fazendo seu estreia como diretora e a nova cabeça da família Crawley.




Como dito na introdução, não conhecia absolutamente de Downton Abbey, e se tem uma coisa que o roteiro consegue logo de primeira é te contextualizar de forma sutil na trama, dando chance e despertando curiosidade em quem não conhecia a “franquia” Downton Abbey. Obviamente algum pedaços ficam faltando e ai vai a curiosidade de cada um em voltar atrás e consumir todos os episódios da serie e o primeiro filme de Downton Abbey. Mas já garanto que o filme funciona de forma independente, com um inicio, meio e fim bem estabelecidos.


Alem do roteiro sutil e que te imerge na trama de Downton Abbey, existem dois pontos que precisam ser destacados, o primeiro é o clima britânico que o filme consegue transparecer, em 120 minutos a sensação que fica é que você realmente esta morando no Castelo de Highclere, tudo isso graças a junção de fotografia, figurino e do belo trabalho do seu elenco 100% britânico. 



Falando em elenco, vem o segundo ponto de destaque, Maggie Smith, que com seus quase 90 anos de idade ainda rouba a cena, interpretando Violet Crawley a atriz nos faz sentir na pele o peso da idade, a dor da despedida e as rugas causadas por segredos e preocupações de uma vida longa e bem vivida, afinal, um dos plots do filme diz respeito a um segredo escondido por anos pela vovó Violet Crawley.


Evidenciando que todo mundo passa perrengues na vida, inclusive famílias ricas, Downton Abbey II: Uma Nova Era divide sua trama em alguns polis principais, dos quais alguns acabam chamando mais atenção do que outros, no centro o plot do segredo da vovó Violet Crawley consistindo em um leve “drama familiar”, em paralelo um plot de alugar o palácio dos Crawley para que o mesmo sirva de cenário de um filme que acaba desencadeando em um grande aprendizado da historia do cinema, quando os filme deixaram de ser somente mudos e passaram a ter diálogos. Os dois plots se fundem de uma forma bem interessante e fazem valer a pena os minutos investidos no filme. 


Downton Abbey II: Uma Nova Era é um filme leve, que traz consigo o clima britânico e que pode acabar despertando o interesse em conhecer mais da renomada franquia Downton Abbey.


Nota 4.0/5.0 

11/04/2022

Lançamentos em jogos - abril de 2022


Após fevereiro e março com grandes Lançamentos, abril será praticamente uma espécie de “Pausa”  na indústria dos games, teremos quase a mesma quantidade de lançamentos, porem com alguns títulos menos atrativos e não muito aclamados pela crítica.

Nesse mês teremos cerca de 38 títulos e o console que mais ganha com isso é o Nintendo Switch que recebera a maioria dos títulos. O jogo de destaque do mês vai para “LEGO Star Wars: The Skywalker Saga”.

Confira a lista completa de lançamentos em jogos para PC, PlayStation, Xbox e Switch em abril de 2022.

01/04 – Super Cyborg [PC e Xbox One]

01/04 – Terrorbane [PC e Switch]

05/04 – LEGO Star Wars: The Skywalker Saga [PC, PS4, PS5, XboxOne, Xbox Series S|X e Switch]

05/04 – MLB The Show 22 [PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S|X e Switch]

06/04 – Outbreak: Contagious Memories [PC, Xbox One, Xbox Series S|X, Switch]

07/04 – Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition [PC, PS4, Xbox One e Switch]

07/04 – Chinatown Detective Agency [PC, Xbox One, Switch]

07/04 – The House of the Dead: Remake [Switch]

07/04 – Godfall: Ultimate Edition [PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S|X]

07/04 – Out There: Oceans of Time [PC]

07/04 – Forgive Me Father [PC]

07/04 – Happy’s Humble Burguer Farm [Switch]

12/04 – 13 Sentinels: Aegis Rim [Switch]

12/04 – Cathedral [PS4]

14/04 – Road 96 [PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series S|X]

14/04 – Crimesight [PC]

14/04 – Tormented Souls [Switch]

14/04 – Run: The World In-Between [PC e Switch]

19/04 – Neptunia x Senran Kagura: Ninja Wars [Switch]

20/04 – Star Wars: The Force Unleashed [Switch]

20/04 – Glover [PC]

20/04 – Postal 4: No Regrets [PC]

21/04 – Chernobylite [PS5, Xbox Series S|X]

21/04 – Pocky & Rocky Reshrined [PS4, Switch]

21/04 – Yomawari 3 [PS4, Switch]

21/04 – Moto GP 22 [PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S|X, Switch]

21/04 – Lumote [Xbox One, Switch]

21/04 – Revita [PC, Switch]

22/04 – Ganryu 2: Hakuma Kojiro [PS4, Xbox One, Switch]

22/04 – King’s Arthur: Knight’s Tale [PC]

26/04 – Zombie Army: Dead War [Switch]

26/04 – The Serpent Rogue [PC, PS5, Xbox Series S|X, Switch]

27/04 – The Stanley Parable: Ultra Deluxe [PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S|X e Switch]

28/04 – Tasomachi: Behind the Twilight [PS4, Switch]

28/04 – Kaiju Wars [PC]

28/04 – Abyss Memory: Fallen Angel and the Path of Magic [PC e Switch]

28/04 – Transiruby [Switch]

29/04 – Nintendo Switch Sports [Switch]

E aí, ta afim de jogar algum título? qual vai colocar na sua lista de desejos?

CRÍTICA | MEDIDA PROVISÓRIA


Já parou pra pensar no Brasil do futuro? Do jeito que as coisas andam, criar fantasias distópicas não é uma tarefa difícil, afinal andamos em tempos esquisitos e varias vezes ouvimos no jornal as palavras ”O Novo Projeto De Lei…” ou “A Medida Provisória…” vem ai para ferrar a vida do Brasileiro, Negro e Pobre. E é nessa pegada que Lazaro Ramos arrebenta na sua estreia como diretor de cinema, dando vida a algo que nem podemos chamar de surreal, já que se bobear a medida provisória 1888, entra em vigor. 
 
Em um futuro distópico, o governo brasileiro decreta uma medida provisória, em uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata, provocando uma reação no Congresso Nacional, que aprova uma medida que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. Sua aprovação afeta diretamente a vida do casal formado pela médica Capitú (Taís Araújo) e pelo advogado Antonio (Alfred Enoch), bem como a de seu primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora com eles no mesmo apartamento. Nesse apartamento, os personagens debatem questões sociais e raciais, além de compartilharem anseios que envolvem a mudança de país. Vendo-se no centro do terror e separados por força das circunstâncias, o casal não sabe se conseguirá se reencontrar.  O longa é uma adaptação de "Namíbia, Não!", peça de Aldri Anunciação que o diretor e ator Lázaro Ramos dirigiu para o teatro em 2011.





Misturando no tom certo, bom humor e critica social, o longa se destaca em vários pontos, o primeiro deles é o roteiro bem escrito que consegue te introduzir em um brasil distópico com bons e importantes diálogos, logo nos primeiros minutos você está completamente imerso no contexto do filme e palavras como “Melanina Acentuada”, “Afro Bunker” e “Ministério da Devolução” são apresentadas e fazem mais sentindo do que nunca. 


Dando vida ao filme temos Lazaro Ramos se entregando de corpo e alma na direção de um elenco que visivelmente jogou ao seu lado. Seu Jorge abrilhanta o drama com seu bom humor cheio de sarcasmo, e por mais absurdo e pesado que o roteiro seja, seu personagem André garante vários sorrisos ao longo do filme. Taís Araújo faz o contra ponto e entrega uma Capitú mais séria e que visivelmente sofreu bastante por racismo ao longo da vida. Mesclando o drama e o bom humor temos Alfred Enoch se destacando e mostrando que pode e deve ser mais visto em filmes nacionais.  



Se os protagonistas se destacam, os antagonistas também não deixam a desejar, Adriana Esteves e Renata Sorrah conseguem passar toda a áurea ruim que um antagonista precisa, em segundo o ranço das personagens é instaurado e assim permanecem do inicio ao fim. 


Medida Provisória entrelaça a linha tênue entre a realidade e o absurdo, merece ser visto no cinema, é um dos melhores filmes nacionais que você verá em décadas.


Nota 5.0/5.0

CRÍTICA | ANIMAIS FANTÁSTICOS: OS SEGREDOS DE DUMBLEDORE


O novo filme da saga baseada no universo de Harry Potter, traz em seu terceiro filme algo que os fãs aguardavam ansiosamente, a história aprofundada do amado Alvo Dumbledore e um pouquinho de Brasil nesse universo tão querido por nós brasileiros.

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore é a sequência das aventuras de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um magizoologista que carrega em sua maleta uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia descoberta em suas viagens. Dessa vez, ele é convocado por Albus Dumbledore (Jude Law) na luta contra o vilão Grindelwald (Mads Mikkelsen). A trama mostra por que o célebre bruxo de Hogwarts, que sabe da busca por controle de Grindelwald e é incapaz de detê-lo sozinho, confia no magizoologista para liderar uma equipe de bruxos, bruxas e um bravo padeiro trouxa em uma missão perigosa. Ao longo do enredo, eles encontrarão velhos e novos animais fantásticos, além de enfrentar a crescente legião de seguidores do vilão. Mas o que o grupo de Scamander não sabe é que Grindelwald colocará o Mundo Mágico em uma luta contra o mundo dos trouxas. Enquanto o universo da magia fica mais dividido, Dumbledore deve decidir por quanto tempo ele ficará à margem da guerra que se aproxima.



Dirigido por David Yates, o terceiro filme da saga se passa 70 anos antes dos eventos de Harry Potter e explora os detalhes da vida do famoso bruxo Alvo Dumbledore, além de apresentar novos personagens à saga e dar seguimento aos conflitos iniciados nos filmes anteriores. 


O filme possui um toque de humor divertido e alegre como é costume nos filmes deste universo e que consegue agradar públicos de diferentes idades. 



Apesar de carregar consigo a nostalgia da saga Harry Potter, a história conta com poucos momentos emocionantes para o espectador, sendo difícil se conectar com os personagens, mesmo os já conhecidos e queridos. As batalhas também são pouco emocionantes e pouco presentes no filme. 


Apesar disso os efeitos especiais e as criaturas mágicas continuam tão marcantes e encantadoras como sempre. Os cenários e ambientes do longa também são grandiosos e bonitos. Não há muito o que dizer sobre as atuações mas a relação entre Dumbledore (Jude Law) e Grindelwald (Mads Mikkelsen) é mais explorada e estreitada e responde muitas perguntas deixadas pelo predecessor (Os Crimes de Grindelwald). 


No geral é um filme agradável para ver com a família mas pouco impressionante e pouco emocionante para os fãs do universo.


Nota 3.8/5.0

01/04/2022

Compra Blizzard - Activision por parte da Microsoft pode estar em risco


No dia 31 de março de 2022, o senado americano enviou uma carta a comissária da FTC(Comissão Federal de Comércio)  Lina Khan, uma carta aberta pedindo que a mesma reconsidere a compra da Blizzard - Activision, Apresentaremos alguns trechos abaixo e vale lembrar que os fatos apresentados ainda estão sobre investigação:

“Trabalhadores da Activision Blizzard, após anos de má conduta sexual, discriminação e práticas trabalhistas injustas, levaram pedidos de maior transparência e responsabilidade na indústria de jogos, e estamos profundamente preocupados que esta aquisição possa privar ainda mais esses trabalhadores e impedir que suas vozes sejam ouvidas.”

“Além das alegações de que a Activision Blizzard promoveu e protegeu uma cultura de má conduta e discriminação, a empresa foi acusada de explorar a garantia de qualidade (QA) funcionários e demitindo abruptamente e seções significativas de sua equipe. Trabalhadores de QA, desvalorizados e explorados, frequentemente trabalham semanas de trabalho de 50 e 60 horas”

Além destes 2 fatos apresentados a também uma garantia ao Diretor-executivo atual, que está envolvido em grande parte destas alegações, segue abaixo:

“O acordo proposto pela Microsoft com a Activision Blizzard está protegendo o Sr. Kotick, mantendo-o no cargo de Diretor-executivo até pelo menos 2023 e garantindo-lhe centenas de milhões em lucro e um potencial pára-quedas dourado adicional no valor de mais de US $14,5 milhões se ele não renunciar voluntariamente”

Este fato não deixa claro se os fatos forem constatados deixa difícil uma demissão do diretor-executivo de forma tranquila para ambas as partes.

Além dos fatos apresentados desfavoráveis pelo lado da Activision Blizzard, a microsoft também tem acusações sobre investigação, segundo o site Kotaku, as acusações em questão aconteceram nos estúdios da Undread Labs responsável por State of  Decay 3,segue pedaços da reportagem feita por eles:

“Quando fui entrevistado no Lab, me venderam [a ideia de] um estúdio em transição que estava fazendo [diversidade, equidade e inclusão] como uma prioridade”, disse um ex-desenvolvedor. “O que era, na verdade, a liderança do estúdio pintando um rosto DEI para a Microsoft, enquanto as mulheres eram constantemente ignoradas, dispensadas, interrompidas, comentadas e culpadas.”

“Havia um cara na equipe do State of Decay 3 que estava sendo descaradamente sexista, e Anne(chefe de pessoas e cultura do estúdio) não fez nada sobre ele”, alegou um ex-desenvolvedor. Havia um gerente da equipe de arte tecnológica que era horrível que tinha o apoio de Anne(chefe de pessoas e cultura do estúdio) e, veja, quase toda a equipe de arte tecnológica desistiu. ”

Além das duas empresas outros estúdios tem passado por isso como no caso da Quantic Dream responsável pelos jogos  Heavy Rain e Detroit: Become Human, nesse caso já tivemos diversas matérias evidenciando casos de sexismo, “bullying” e “burnout”, Além de processo por demissão injusta e 2 processos de difamação que a mesma ganhou, os trechos serão apresentados abaixo:

"A Quantic Dream, criadora de jogos “tão ruins, eles são ruins” como Heavy Rain e Detroit: Become Human , recentemente moveu uma ação por difamação contra dois jornais franceses que publicaram em conjunto alegações de má conduta contra indivíduos na empresa em 2018. Tribunal decidiu a favor e contra o desenvolvedor, aparentemente na mesma base.

Em 9 de setembro de 2021 , apesar de um comportamento público extremamente estranho , a Desenvolvedora ganhou seu processo de difamação contra o jornal francês Le Monde . No entanto, também perdeu seu outro processo de difamação contra outra publicação francesa, Mediapart . Isso é particularmente estranho, já que as peças em questão eram uma colaboração entre Le Monde, Mediapart e Canard PC . Todas às três histórias sobre supostos abusos na Quantic Dream foram publicadas em simultâneo, com base em reportagens colaborativas. A Empresa processou o Le Monde e a Mediapart , mas não a Canard PC.

Em 2018 , Le Monde , Mediapart e Canard PC publicaram peças alegando vários abusos Isso inclui alegações de assédio sexual generalizado, crise severa, comentários racistas de executivos (incluindo o próprio fundador do estúdio, David Cage), e a existência de um monte de photoshops realmente estranhos e desconfortáveis ​​​​de funcionários. A Quantic Dream respondeu a essas alegações batendo os pés e entrando com processos por difamação, alegando que as alegações eram ataques totalmente infundados.

A Mediapart ganhou o processo contra o desenvolvedor ao provar suas práticas de denúncia de boa-fé. Isso significa que as reclamações contra a Quantic Dreams relatadas pela Mediapart e suas práticas de reportagem foram agora verificadas em um tribunal, o que é muito ruim para uma empresa que tenta se livrar de alegações de irregularidades.” 

Sendo Validado os fatos apresentados, mostra que claramente os estúdios não estão tendo culturas corretas e completamente abusivas com os funcionários em todos os pontos. Na sua opinião você acha justo que o negócio seja cancelado?


Fontes:

Carta aberta dos senadores:

https://www.warren.senate.gov/imo/media/doc/2022.03.31%20Letter%20to%20FTC%20re%20Activision%20Microsoft%20Deal.pdf

Matéria sobre o Undread Labs:

https://kotaku.com/state-of-decay-3-xbox-series-x-s-sexism-microsoft-undea-1848728682 

Matéria sobre a Quantic dreams:

https://kotaku.com/detroit-dev-quantic-dreams-wins-lawsuit-without-actuall-1847716375


Crítica | Sonic 2

Filmes baseados em jogos tem um longo histórico de nos decepcionar, quando saiu o primeiro trailer de Sonic 2 automaticamente me veio o pensamento de que seria mais um desses filmes de games que apelam para a nostalgia infantil para tentar ganhar dinheiro em cima de boas lembranças. Mas, eu estava enganado... Sonic 2 é um filme surpreendentemente divertido.

Ao longo da história acompanhamos Sonic (Ben Schwartz) combatendo crimes como o Justiça azul, um “Herói” inspirado no Batman, que na realidade causa mais confusão do que ajuda, dividindo sua jornada heroica com sua nova vida ao lado de Tom (James Marsden) e Maddie (Tika Sumpter).

Além dos personagens já apresentados no primeiro filme, a sequência traz Tails (Colleen O'Shaughnessey) sendo um parceiro e tanto para Sonic na luta contra o já conhecido Robotnik (Jim Carrey) e seu famoso aliado, o Knucles (Idris Elba).



Assumindo a fórmula clássica de filmes de heróis e deixando de lado o tom “Road Movie” que traz uma amizade improvável no primeiro filme, Sonic 2 aposta e acerta em cheio em um filme de herói correndo contra o tempo para impedir o vilão.

Com o dever de apresentar uma franquia que surgiu nos games nos anos 90 e que já passou por diversas mídias tais como, HQs, Animações e etc, para uma nova geração, o filme assume o risco de desanimar os fãs mais fervorosos do ouriço azul assumindo um tom mais infantil.

De volta ao comando da sequência, o diretor Jeff Fowler traz um filme que toma cuidado o suficiente para encaixar cada elemento e não trazer um filme exagerado, outro fator de destaque são os efeitos visuais, e o uso da computação gráfica que se mostram ricos e muito bem polidos, não deixando a desejar, e evidenciando que dessa vez a equipe teve tempo de sobra pra trabalhar em detalhes, ao invés de precisar alterar o visual do Sonic de última hora.



Outro ponto que chama atenção é a comédia, o novo filme traz mais piadas e situações mais cômicas do que o primeiro, com aquele clássico toque nonsense que amamos, e misturando diversas referências à cultura pop que nos pegam de surpresa.

No entanto, algo que acaba atrasando a trama é a dificuldade em trazer o equilíbrio entre os humanos e os seres mágicos, fazendo com que a trama pela parte dos humanos fique desinteressante e até acabando por desacelerar o ritmo do filme quando ele está perto do clímax.

Por fim o filme encerra nos trazendo um desfecho com um cliffhanger para um terceiro filme, que já foi confirmado, e nos deixando com um gostinho de quero mais, mostrando que se você tiver uma boa história para contar vale a pena arriscar.

Nota: 4.0/5.0