13/02/2023

Todos os lançamentos em jogos para PC, PlayStation, Xbox e Switch em fevereiro de 2023



Fevereiro chegou com tudo e este mês teremos lançamento de 42 jogos em incríveis 28 dias para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S, Xbox Series X e nintendo Switch.O principal jogo que chegou arrebentando tudo foi com certeza o Hogwarts Legacy,inspirado em no Universo de Harry Potter, promete grandes aventuras na terra do Bruxinho mais famoso.Lembrando que chega para Xbox Series,PS5 e PC.







Todos os lançamentos em jogos para PC, PlayStation, Xbox e Switch em fevereiro de 2023

    01/02 - Football Manager 2023 (PS5)

    01/02 - Rhythm Sprout (PC, PS4, PS5, XBO, XBX, Switch)

    02/02 - Chef Life: A Restaurant Simulator (PC, PS4, PS5, XBO, XBX, Switch)

    02/02 - Deliver Us Mars (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    02/02 - Fashion Police Squad (PS4, PS5, XBO, XBX, Switch)

    02/02 - Life Is Strange 2 (Switch)

    02/02 - Puzzle Bobble 2 / Bust-A-Move 2 Arcade Edition (PC, PS4, XBO, Switch)

    02/02 - Puzzle Bobble 3 / Bust-A-Move 3 S-Tribute (PC, PS4, XBO, Switch)

    03/02 - Helvetii (PC, PS4, Switch)

    03/02 - Joe Wander and the Enigmatic Adventures (PC, PS5, XBX)

    03/02 - Raiden IV x MIKADO remix (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    09/02 - Mercenaries Lament: Silver Wolf and the Seven Stars of the Maiden (Switch)

    10/02 - Hogwarts Legacy (PC, PS5, XBX)

    14/02 - Blanc (PC, Switch)

    14/02 - Journey to the Savage Planet (PS5, XBX)

    14/02 - Labyrinth of Galleria: The Moon Society (PC, PS4, PS5, Switch)

    14/02 - Souls of Chronos (PC, PS5, Switch)

    14/02 - Spy Bros: Pipi & Bibi's DX (PC, Switch)

    14/02 - Wanted: Dead (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    15/02 - Returnal (PC)

    16/02 - Theatrhythm Final Bar Line (PS4, Switch)

    17/02 - Rooftop Renegades (PC, PS4, XBO, Switch)

    17/02 - The Settlers: New Allies (PC)

    17/02 - Tales of Symphonia Remastered (PS4, XBO, Switch)

    17/02 - Wild Hearts (PC, PS5, XBX)

    21/02 - Atomic Heart (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    21/02 - Like a Dragon: Ishin! (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    22/02 - Digimon World: Next Order (PC, Switch)

    22/02 - Horizon Call of the Mountain (PS5)

    22/02 - Kizuna AI: Touch the Beat! (PS5)

    22/02 - Redemption Reapers (PC, PS4, Switch)

    23/02 - Blood Bowl 3 (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    23/02 - Company of Heroes 3 (PC)

    23/02 - Grim Guardians: Demon Purge (PC, PS4, PS5, XBO, XBX, Switch)

    23/02 - Sons of the Forest (PC)

    24/02 - Clive 'N' Wrench (PC, PS4, PS5, Switch)

    24/02 - Kirby's Return to Dream Land Deluxe (Switch)

    24/02 - Octopath Traveler II (PC, PS4, PS5, Switch)

    28/02 - Dungeons of Aether (PC)

    28/02 - Destiny 2: Lightfall (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    28/02 - Scars Above (PC, PS4, PS5, XBO, XBX)

    28/02 - void tRrLM2(); / Void Terrarium 2 (PS4, Switch)


08/02/2023

CRÍTICA | Till - A Busca por Justiça


O racismo é frequentemente retratado nos cinemas, sempre sob uma perspectivas diferente ou sob um fato que marcou essa luta injusta, e uma coisa é fato, sempre nos indignamos e percebemos que ainda estamos longe do fim. Dessa vez em "Till - A Busca por Justiça" somos inseridos em um perspectiva nova e realista que vai te deixar ainda mais chocado sobre como era o racismo na década de 50 e como evoluímos ao longo dos anos em relação a discriminação racial.

Em 1955, Emmett Till (Jalyn Hall), morador de Chicago, insistiu na ideia de passar uns dias com o tio e viajar para o Mississipi. Jovem, negro, e de alto astral, ele estava animado, sua avó (Whoopi Goldberg) o apoiava, mas sua mãe (Danielle Deadwyler) temia pelas regras rígidas do local. Uma vez lá, Emmett foi acusado de assédio por uma mulher branca (Haley Bennett), funcionária de uma loja de conveniências. Raptado, o menino de 14 anos foi brutalmente assassinado. Em busca de justiça, sua mãe suportou a dor e mostrou para o mundo o perigo do preconceito racial.

A proximidade que vira dor
Demonstrar o sofrimento de uma mãe pela perder um filho é uma tarefa quase impossível, e a forma mais palpável de mostrar isso nos cinemas é deixar o espectador mais próximo dessa relação, fazendo com que sintamos como se fôssemos parte da família e nos importemos verdadeiramente com os personagens. Esse é um dos aspectos mais interessantes e poderosos do filme, no seu primeiro ato somos convidados a conhecer de perto Emmett Till e sua mãe Mamie Till, de um forma bem intimista, permitindo-nos entender profundamente a relação entre os dois, criando logo no início uma espécie de afeto pelos personagens que se transforma em uma dor realista que acompanha o espectador ao longo de todo o filme.  


Mãe e Filho

Jalyn Hall e Danielle Deadwyler interpretam Emmett e Mamie como se fosses os papeis de suas vidas, a química entre os  dois é perfeita em alguns momentos me peguei pensando se realmente eles não seriam parentes na vida real de tão entregues que estão nessa relação de mãe e filho, quando separados Jalyn Hall exalta a extroversão de Emmett, uma criança descontraída, animada e cheia de habilidades sociais que lhe renderiam grandes feitos se não fosse a barbárie sofrida por ele. Danielle Deadwyler, por sua vez, expressa o sofrimento de Mamie com maestria, transmitindo em seus olhos o desejo de justiça e a luta por uma sociedade melhor e igualitária para pessoas negras.   

A realidade nua e crua
"Till" tem em nas entrelinhas do seu roteiro o objetivo de apresentar a história de Emmett Till para uma nova geração, impactando e fazendo com que reflitamos sobre o racismo. A direção de Chinonye Chukwu não esconde a realidade violenta e desumanizadora enfrentada por negros na década de 50, deixando ainda mais claro o quanto a violência verbal ou corporal pode causar feridas profundas e irreparáveis a toda uma raça. A cada cena de agressão, o filme nos desperta a mesma indignação e a mesma necessidade de mudança que Mamie Till tem ao longo do filme, mais uma vez estamos próximos demais da personagem, como uma família. 


De volta a 1950
Além das impressionantes atuações e da história impactante, "Till" também se destaca em outros aspectos técnicos. A fotografia com um tom sépia característico da década de 50, o figurino detalhado e cheio de cores, a trilha sonora bem escolhida e apropriada para cada cena do filme, criam o clima perfeito para transportar o espectador de volta a 1950. Cada elemento técnico contribui para a construção de uma experiência emocionante e imersiva para o espectador.

Till - A Busca por Justiça é uma experiência cinematográfica emocionante, impactante e necessária. Destaca a dolorosa realidade do racismo, que ainda persiste anos após o caso de Emmett Till e nos dá esperança ao acompanhar intimamente a luta por justiça de sua mãe, Mamie Till. É um filme baseado em uma história real que traz conscientização para uma geração que provavelmente não tinha conhecimento anterior sobre este importante momento da história.

Nota: 5.0/5.0

06/02/2023

CRÍTICA | OFERENDA AO DEMÔNIO

 


Combinando duas das coisas mais aterrorizantes do universo do terror: crianças e demônios, "Oferenda ao Demônio" chega aos cinemas dia 09 de fevereiro trazendo grandes sustos, um visual diferente e potencial que merecia sem melhor aproveitado.

Uma família lutando contra a perda encontra-se à mercê de um antigo demônio tentando destruí-los por dentro. Oferenda ao Demônio é uma história vagamente baseada em contos populares judaicos que segue a história de Art (Nick Blood), um homem que está desesperado para pagar suas dívidas, e usa disso para tentar manipular seu pai para vender o negócio da família, uma funerária. Não parece uma tarefa difícil, mas logo as diferentes crenças e superstições entre ele e seu pai colocarão tudo em que ele acreditava na corda bamba. Uma noite, enquanto cuidava do corpo de um falecido, ele inadvertidamente libera um antigo demônio que se apodera das almas das crianças e agora está de olho em sua esposa grávida (Emily Wiseman). Agora esta família, lutando com um trauma não resolvido, deve lutar contra este antigo demônio dentro de uma comunidade hassídica.

Judeus frente ao terror
O novo filme de Oliver Park, "Oferenda ao Demônio", apresenta uma abordagem inovadora da cultura judaica, mergulhando em contos populares da tradição judaica para explorar a luta dos personagens centrais contra forças demoníacas. Enquanto o roteiro apresenta uma perspectiva única e inovadora, a execução do filme acaba se concentrando mais na relação pai-filho e nos problemas de família do que em explorar definitivamente a cultura judaica. Embora a ideia do filme seja diferente do que estamos acostumados a ver, a oportunidade de adicionar mais profundidade cultural e significado à trama perde espaço para o desenvolvimento do drama e das dividas Art.


Os sustos
Se o objetivo era causar medo, pode-se dizer que ele foi alcançado com sucesso. Desde o início, o filme apresenta cenas assustadoras e um visual perturbador que ajudam a criar o clima de terror perfeito. O filme inclui jumpscares, uma criança assustadora com um visual único e cenas impactantes sem medo de censura. A mística que envolve o ambiente aumenta a curiosidade do espectador, além disso, o demônio têm uma aparência assustadora e impactante, sendo uma das representações mais aterrorizantes de um demônio que você verá no cinema. 

As Ilusoes 
Como uma parte importante do roteiro, os personagens experimentam várias ilusões ao longo do filme, o que é interessante e deixa o espectador confuso sobre o que está acontecendo. Afinal, não sabemos se o que estamos vendo é real ou apenas uma ilusão. No entanto, o ponto fraco é que as ilusões são tão confusas que chega a um ponto em que ficamos sem entender completamente a história. Talvez essa fosse uma ideia interessante para o filme, mas precisaria de uma execução melhor para não deixar o espectador perdido e forçá-lo a assistir ao filme mais de uma vez para ter uma compreensão completa da história.


Aquele som maldito
O som imersivo do filme é uma das características que realmente ajudam na experiência de assistir ao filme. A trilha sonora sinistra e tensa combinada com os efeitos sonoros bem posicionados criam uma atmosfera intensa e aterrorizante, imergindo o espectador completamente na história e amplificando a tensão em cada cena assustadora. O som é tão importante quanto a imagem e, nesse filme, ele não deixa a desejar, tornando a experiência ainda mais imersiva e intensa para o filme.

Oferenda ao Demônio tem um visual impactante e assustador, com elementos de terror que deixam o espectador tenso e apreensivo. A trama tem ideias interessantes, mas acaba perdendo-se em meio a ilusões confusas e falta de profundidade cultural. O filme explorou bem o aspecto visual, mas o roteiro merecia ser melhor trabalhado. É um filme assustador que pode ser uma boa escolha para quem procura por um filme de terror, mas pode ser uma decepção para aqueles que esperam uma história mais coerente e profunda.

01/02/2023

CRÍTICA | BATEM À PORTA


Desde o anúncio de "Batem à Porta", eu estava ansioso. O elenco prometia muito e, é claro, é impossível não ficar empolgado com um filme do M. Night Shyamalan, o cineasta responsável por obras-primas como "Corpo Fechado", "Fragmentado" e "O Sexto Sentido".

Já nasceu aclamado
Não apenas eu, mas a crítica e os cinéfilos estavam ansiosos pela estreia de "Batem à Porta". Agora, depois de assistir ao filme, posso dizer que a expectativa valeu a pena. O filme tem sido muito elogiado e, desde que o assisti, não consigo parar de pensar e refletir sobre toda a aura que envolve a obra. Então, vamos começar a analisá-lo.

Um elenco de peso
"Batem à Porta" apresenta a família composta pelo casal Eric (interpretado por Jonathan Groff) e Andrew (interpretado por Ben Aldridge), e pela filha Wen (interpretada pela cativante Kristen Cui). Eles passam o fim de semana em uma cabana isolada, mas são surpreendidos por quatro estranhos armados com ferramentas, que os tomam como reféns e afirmam que a família precisa fazer um sacrifício para evitar o Apocalipse. A tensão é mantida a todo momento, já que as verdadeiras intenções dos sequestradores são desconhecidas. Destaque para a atuação de Dave Bautista (como Leonard) e Kristen Cui, que entregam interpretações convincentes e brilhantes.


Nada é ao acaso
Os quatro estranhos tentam convencer o casal de que somente o sacrifício pode impedir o Apocalipse. O casal procura compreender as razões por trás da ação dos sequestradores, enquanto eles tentam escapar em meio a sentimentos de impotência, medo, tensão e incerteza sobre acreditar ou não nas palavras dos sequestradores. Cada detalhe na tela não é apresentado de forma aleatória, e é somente ao juntar as peças que temos a compreensão do que está acontecendo na pequena  e isolada cabana. Em 1h e 40 minutos de filme, Shyamalan consegue manter a tensão e a curiosidade, uma vez que nem mesmo os sequestradores sabem ao certo por que foram escolhidos para estar lá.

Críticas que devem e precisam ser debatidas
A trama de Batem à Porta aborda questões atuais e importantes, como homofobia, crenças religiosas e comportamento de grupo, além de fazer uma séria crítica às redes sociais contemporâneas e à influência que as opiniões alheias têm sobre nós.

"Batem à Porta" é uma obra de suspense intensa e envolvente, que apresenta uma temática importante e familiar à humanidade. A forma como o tema do sacrifício é retratado através dos detalhes e diálogos dos personagens é notável, e cria uma atmosfera tensa e instigante. É notável habilidade do diretor M. Night Shyamalan em criar uma narrativa complexa e impactante.

Nota 4.5/5.0