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Crítica | Eu, Tonya - Margot Robbie em sua ascensão.



Cinebiografias sempre despertam alguma polêmica, sejam elas nas esferas positivas ou negativas, ainda mais quando se trata de Tonya Harding, ex-patinadora considerada por muitos como a maior vilã do esporte dos Estados Unidos.


Dirigido pelo diretor australiano Craig Gillespie (A Garota Ideal) e roteiro assinado por Steven Rogers (P.S. Eu Te Amo), Eu, Tonya é um estudo sobre a perda de oportunidades e más escolhas. 

Na trama, as complicações já começam na sua infância, Harding é interpretada pela cativante atriz mirim Mckenna Grace, onde é moldada e educada pela sua mãe hostil e insensata (Allison Janney) até o auge da sua carreira. Na sua fase adulta, se casa com um homem completamente instável e violento, interpretado pelo notável Sebastian Stan, que acaba se envolvendo em um ato agressivo com o intuito de prejudicar a adversária de sua esposa. 


O desempenho de Margot Robbie é magistral, ela consegue transmitir sua insanidade, ganância e amargura ao decorrer da trama, guarda sua melhor atuação até o momento, com a possibilidade de ter um show quase só seu, ofuscada pela atriz  Allison Janney, uma personagem extremamente sarcástica, e merecidamente será lembrada nas premiações desta temporada. 

A composição dos personagens é algo que chama atenção. O roteiro é dividido em arcos bem definidos, enchem o público de argumentos para o clímax, que em certos momentos é lembrado das aplicações do diretor Martin Scorsese  (O Lobo de Wall Street), que preza pela originalidade na entrega de sua narrativa. Tudo gira ao redor da protagonista mas as lacunas são preenchidas com louvor pelos ótimos coadjuvantes.



Outro grande chamariz aqui é a trilha sonora composta por Peter Nashel e Jeff Russo, com diversos hits dos anos 80 e 90 que se relacionam com a narrativa e as cenas, além disso, toda a produção do filme nos faz querer adquirir mais conhecimento sobre o que aconteceu realmente com Tonya Harding.

Eu, Tonya é uma biografia diferente. Uma pessoa que não tinha nada e sempre quis tudo, apesar dos seus obstáculos e desafios diários, mesmo com todos os argumentos e fatos relatados, fica a critério do telespectador julgar quem Tonya Harding realmente foi naquelas Olimpíadas de Inverno que abalaram a mídia do mundo inteiro em 6 de Janeiro de 1994. 

Nota: 9.0/10.0









8 comentários:

  1. A menina fala com propriedade! PARABÉNS!

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  2. Fabuloso! Realmente me deixou com vontade de conhecer todo esse elenco, toda essa obra. Você tem potencial !! S2

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  3. deu até vontade de assistir o filme.
    Parabéns, muito bom.👏👏

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  4. Depois dessa crítica sensacional vou até assistir esse filme. ������

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  5. Sempre incrível, né Sammy!

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  6. Além do ritmo do filme que faz suas duas horas passarem num flash, com uma forcinha da história nem um pouco convencional de Tonya Harding. Quando leio que um filme será baseado em fatos reais, automaticamente chama a minha atenção, adoro ver como os adaptam para a tela grande. Tambem recomendo assistir Dunkirk, adorei este filme, é um dos melhores filmes baseadas em fatos reais drama.A história é impactante, sempre falei que a realidade supera a ficção. É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção.

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