CRÍTICA | Kung Fu Panda 4
"Kung Fu Panda 4" retorna com sua fórmula já conhecida, oferecendo uma aventura simples e simpática. A história nos traz de volta ao adorável e corajoso Po, agora incumbido de uma nova missão: tornar-se o Líder Espiritual do Vale da Paz. No entanto, antes de assumir o cargo, ele precisa encontrar e treinar um sucessor, enquanto enfrenta a ameaça da Camaleoa, uma vilã determinada a trazer de volta todos os inimigos derrotados por Po.
Como de costume, o roteiro é direto e previsível, mantendo-se dentro dos limites do esperado para um filme infantil. Embora isso possa ser um ponto fraco para alguns espectadores, a narrativa é compensada por sua simplicidade, repleta de lições de vida e momentos de humor que funcionam tanto para adolescentes quanto para adultos, para crianças eu tenho serias dúvidas se as piadas serão entendidas.
A dublagem nacional, liderada por talentos como Lúcio Mauro Filho, Daniele Suzuki e Taís Araújo, faz um trabalho competente ao dar vida aos personagens, mesmo tendo que enfrentar o desafio de substituir os nomes de peso da versão original.
O verdadeiro destaque de "Kung Fu Panda 4" está em sua direção e na qualidade visual que oferece. Apesar de não ser particularmente inovador, o filme apresenta cenários orientais deslumbrantes e sequências de ação bem construídas . Uma luta memorável de Po em um cenário escuro e esfumaçado é acentuada pelo uso inteligente de sombras, dando vida à batalha de maneira cativante.
A introdução de novos personagens, como Zhen e Camaleoa, é um dos pontos altos do filme. Embora merecessem mais destaque, esses personagens adicionam camadas interessantes à narrativa e deixam os espectadores ansiosos por mais desenvolvimento em futuras sequências.
Com um orçamento reduzido em comparação com seus predecessores, "Kung Fu Panda 4" é menor em escala, em tempo e em história, mas ainda oferece um entretenimento agradável para a família. É um passatempo despretensioso que poderia ter sido melhor.
"Kung Fu Panda 4" pode não trazer grandes novidades, mas ainda mantém o charme e a magia que tornaram a série tão querida. Com certeza, há espaço para uma quinta aventura, que esperamos explorar ainda mais o potencial da adorável Zhen.
Nota: 3.0 / 5.0
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