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Crítica | Pantera Negra



Já sabemos que tudo que a Marvel faz vai ser legal, divertido e cheio de piadinhas, foi assim durante muito tempo, com ressalvas a Capitão America o Soldado Invernal, que seguiu uma linha mais investigativa, completamente diferente da fórmula Marvel. Eis que surge Pantera Negra, e é claro que esperávamos mais do mesmo, comédia, diversão e piadinhas em excesso, "mas aí sim, fomos surpreendidos novamente".

Pantera Negra se passa após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, T'Challa retorna para casa, na nação reclusa e tecnologicamente avançada de Wakanda, para servir como o novo líder. Entretanto, T'Challa logo descobre que seu trono é desafiado por facções dentro de seu próprio país. Quando dois inimigos conspiram para destruir Wakanda, o herói conhecido como Pantera Negra precisa se unir ao agente da CIA Everett K. Ross, a membros do Dora Milaje, e às forças especiais de Wakanda, para prevenir que o país seja levado a uma guerra.

Temos aqui um filme diferente da fórmula Marvel, as piadas não são excessivas, Wakanda e sua tecnologia são introduzidas no universo Marvel de uma forma bem envolvente, por falar em evolvente, todos os aspectos técnicos do filme são excelentes, a fotografia é bem feita e valoriza a todo instante, a beleza não só de Wakanda mas também das outras cidades em que o filme se passa. Existem alguns planos sequências de tirar o folego, planos esses que não são comumente vistos em outros filme do MCU. A trilha sonora é perfeita e viciante e está sempre sincronizada com as cenas, ajudando a tornar palpável a ambientação de Wakanda, tudo isso casado a um bom roteiro, e excelentes atuações. O único ponto fraco fica para alguns clichês, onde em certos pontos do filme você já sabe o que vai acontecer.

Pantera Negra é um excelente esquenta para vingadores Guerra Infinita, cheio de críticas sociais, representatividade, ação de tirar o fôlego, e uma história meio clichê mas que a gente não cansa de assistir.

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