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CRÍTICA | BATEM À PORTA


Desde o anúncio de "Batem à Porta", eu estava ansioso. O elenco prometia muito e, é claro, é impossível não ficar empolgado com um filme do M. Night Shyamalan, o cineasta responsável por obras-primas como "Corpo Fechado", "Fragmentado" e "O Sexto Sentido".

Já nasceu aclamado
Não apenas eu, mas a crítica e os cinéfilos estavam ansiosos pela estreia de "Batem à Porta". Agora, depois de assistir ao filme, posso dizer que a expectativa valeu a pena. O filme tem sido muito elogiado e, desde que o assisti, não consigo parar de pensar e refletir sobre toda a aura que envolve a obra. Então, vamos começar a analisá-lo.

Um elenco de peso
"Batem à Porta" apresenta a família composta pelo casal Eric (interpretado por Jonathan Groff) e Andrew (interpretado por Ben Aldridge), e pela filha Wen (interpretada pela cativante Kristen Cui). Eles passam o fim de semana em uma cabana isolada, mas são surpreendidos por quatro estranhos armados com ferramentas, que os tomam como reféns e afirmam que a família precisa fazer um sacrifício para evitar o Apocalipse. A tensão é mantida a todo momento, já que as verdadeiras intenções dos sequestradores são desconhecidas. Destaque para a atuação de Dave Bautista (como Leonard) e Kristen Cui, que entregam interpretações convincentes e brilhantes.


Nada é ao acaso
Os quatro estranhos tentam convencer o casal de que somente o sacrifício pode impedir o Apocalipse. O casal procura compreender as razões por trás da ação dos sequestradores, enquanto eles tentam escapar em meio a sentimentos de impotência, medo, tensão e incerteza sobre acreditar ou não nas palavras dos sequestradores. Cada detalhe na tela não é apresentado de forma aleatória, e é somente ao juntar as peças que temos a compreensão do que está acontecendo na pequena  e isolada cabana. Em 1h e 40 minutos de filme, Shyamalan consegue manter a tensão e a curiosidade, uma vez que nem mesmo os sequestradores sabem ao certo por que foram escolhidos para estar lá.

Críticas que devem e precisam ser debatidas
A trama de Batem à Porta aborda questões atuais e importantes, como homofobia, crenças religiosas e comportamento de grupo, além de fazer uma séria crítica às redes sociais contemporâneas e à influência que as opiniões alheias têm sobre nós.

"Batem à Porta" é uma obra de suspense intensa e envolvente, que apresenta uma temática importante e familiar à humanidade. A forma como o tema do sacrifício é retratado através dos detalhes e diálogos dos personagens é notável, e cria uma atmosfera tensa e instigante. É notável habilidade do diretor M. Night Shyamalan em criar uma narrativa complexa e impactante.

Nota 4.5/5.0

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