CRÍTICA | INDIANA JONES E A RELIQUIA DO DESTINO
O quinto filme da icônica série de filmes Indiana Jones, chamada "Indiana Jones e a Relíquia do Destino" chega aos cinemas dia 29 de junho e traz de volta o lendário arqueólogo, interpretado brilhantemente por Harrison Ford, em uma missão cheia de ação, emoção e nostalgia.
Logo de cara podemos dizer que o filme consegue resgatar perfeitamente a essência da franquia, algo que o último filme não conseguiu fazer, e ainda presta uma bela homenagem ao talento duradouro de Ford, explorando novas ideias e revivendo com estilo franquia Indiana Jones.
Uma das coisas mais impressionantes do filme é o CGI utilizado para rejuvenescer Harrison Ford e nos transportar para sua juventude durante o ato inicial. Essa tecnologia é um verdadeiro marco, e é fascinante pensar que em breve poderemos ver outros atores sendo retratados com uma qualidade impressionante apenas por meio do CGI. A equipe de efeitos visuais merece destaque por essa conquista, isso não é novidade no mundo do cinema, mas estamos bem próximos de não conseguir mais distinguir realidade de CGI quando se trata de atores rejuvenescidos.
Outro aspecto interessante do filme é a forma como ele brinca com a viagem no tempo, despertando a curiosidade do espectador e deixando um gostinho de quero mais. Essa abordagem traz uma nova dimensão à história de Indiana Jones e adiciona uma camada de suspense e surpresa que cai bem para a franquia, renovando e conquistando novos fãs.
O roteiro do filme, no entanto, apresenta uma pequena falha ao criar uma barriga desnecessária, resultando em alguns momentos arrastados que quebram o ritmo geral do filme. No entanto, essas falhas são compensadas pelos momentos de ação e aventura que brilham intensamente. As sequências de perseguição, os confrontos emocionantes e os enigmas arqueológicos mantêm a adrenalina e o interesse do público.
Falando em renovação, não podemos deixar de falar dos atores, com destaque obviamente para Harrison Ford como o carismático protagonista, e para Mads Mikkelsen como o imponente e cativante vilão Jürgen Voller, por fim Phoebe Waller-Bridge como a afilhada de Indiana Jones, Helena Shaw. A química entre o elenco, a entrega convincente dos personagens e o equilíbrio entre humor, ação e emoção elevam a experiência do filme, proporcionando ao público uma aventura envolvente.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino é uma aventura divertida que entretém e emociona. Embora tenha seus momentos arrastados devido ao roteiro, o filme resgata a essência da franquia de forma admirável e oferece uma experiência nostálgica para os fãs.
Nota: 4.0/5.0
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