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CRÍTICA | AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO


Finalmente, "Aquaman 2: O Reino Perdido" chegou aos cinemas do Brasil, marcando a mais recente incursão da DC nas telonas. No entanto, a grande questão persiste: Aquaman 2 é uma sequência à altura?

O enredo de Aquaman 2 se desenrola alguns anos após os eventos do primeiro filme, apresentando um Aquaman agora pai, dedicando-se à vida cotidiana enquanto cuida de seu filho na superfície. Enquanto isso, o vilão Arraia Negra retorna, determinado a vingar a morte de seu pai, planejando a destruição do Aquaman e tudo que ele ama. A trama se desenrola quando Arraia Negra descobre um tridente que abriga uma antiga ameaça, utilizando-o para colocar seu plano em prática. Para enfrentá-lo, Aquaman se vê obrigado a libertar seu irmão da prisão para que este o ajude a derrotar o vilão.

"Aquaman 2" brilha com cenários deslumbrantes, apresentando uma Atlântida belíssima, enquanto os efeitos especiais, potencializados pela tecnologia IMAX, proporcionam uma experiência visual impressionante. Sob a direção de James Wan, a amplitude dos mares e a diversidade das locações, incluindo o retorno do deserto como parte integrante do filme, são habilmente exploradas.

O filme também se destaca por suas emocionantes cenas de ação, com lutas coreografadas de forma envolvente. Jason Momoa brilha ao incorporar o papel de Aquaman, demonstrando conforto e maestria em suas cenas de combate. Patrick Wilson, reprisando seu papel como Orm, o irmão de Aquaman, também entrega uma atuação notável, estabelecendo uma química convincente em suas interações em cena.


Como antecipado, "Aquaman 2" oferece uma combinação de ação e comédia, repleta de humor presente nos diálogos. Curiosamente, as piadas relacionadas ao universo da cultura pop se destacam, enquanto outras parecem perder seu impacto. O roteiro, embora simples e previsível, opta por uma abordagem convencional caindo no clichê do gênero de super heróis.

Entretanto, é no vilão, Arraia Negra, que o filme tropeça. Suas motivações parecem pouco convincentes, sacrificando tudo em busca de vingança. Além disso, a introdução de um ser superior cria expectativas que, quando finalmente se concretizam, resultam em uma conclusão abrupta, deixando o espectador com a sensação de uma batalha final subdesenvolvida.

No aspecto do roteiro, "Aquaman 2" aborda questões relevantes, destacando especialmente o aquecimento global e a responsabilidade humana na preservação do planeta. Esta abordagem, na minha opinião, é uma jogada inteligente, agregando profundidade à narrativa.

"Aquaman 2: O Reino Perdido" não é melhor que o primeiro filme, mas, oferece um fechamento competente para o Universo Estendido da DC, embora opte por uma história simples em vez de inovações. Sua beleza visual, especialmente em formato IMAX, contribui para uma boa experiência do herói nos cinema.

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