Crítica | Ainbo – A Guerreira da Amazônia
Ainbo - A Guerreira da Amazônia, chega aos cinemas no dia 30 de setembro, e sem dúvidas é uma boa pedida para o dia das crianças que se aproxima.
O filme conta a história de Ainbo, uma garota que nasceu e cresceu nas profundezas selva da Amazônia na aldeia de Candamo. Um dia ela descobre que sua terra natal está sendo ameaçada e percebe que há outros humanos além de seu povo no mundo. Com a ajuda de seus guias espirituais, o tatu magricelo e a anta corpulenta, ela embarca em uma jornada para buscar a ajuda do mais poderoso Espírito Materno da Amazônia, a tartaruga “Motelo Mama”. Enquanto ela luta para salvar seu paraíso contra a ganância e exploração ilegal da mineração de ouro, ela também briga para reverter a destruição e o mal iminente do “Yacuruna”, o demônio mais sombrio que vive na Amazônia. Guiada pelo espírito de sua mãe, Ainbo está determinada a salvar sua terra e seu povo antes que seja tarde demais.
Por mais que seja uma animação e tenha uma pegada infantil, o filme aborda temas adultos como confiança, ciúmes e a ameaça do homem branco a população indígena de uma forma leve e sutil, tornando de fácil compreensão o que naturalmente seria difícil de ser abordado em uma animação.
Anta, Ainbo e Tatu |
Para auxiliar o público infantil com temas difíceis, nada melhor do que utilizar personagens carismáticos e bem caracterizados com a Amazônia, como o tatu-bola e a anta, que ao longo da história deixam ensinamentos importantes e valiosos para Ainbo, do tipo, corra atrás de suas coisas, nada por aqui cai do céu.
Estreando na direção, José Zelada entrega belos visuais, boas caracterizações e uma história despretensiosa que algumas vezes se embola na passagem de tempo, em certos momentos temos desafios longos sendo resolvidos rápido demais, nos fazendo questionar se isso seria mesmo possível.
Ainbo - A Guerreira da Amazônia é aquela animação simples, que você assiste despretensiosamente e sai com várias lições aprendidas.
Nota: 3.0 / 5.0
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