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CRÍTICA | 007 - Sem Tempo para Morrer

Após 13 anos e 5 filmes, Daniel Craig encerra seu ciclo como James Bond entregando em 007 Sem Tempo Para Morrer um dos melhores filmes da jornada Craig.

Em 007 - Sem Tempo Para Morrer, depois de sair do serviço ativo da MI6, James Bond (Daniel Craig) vive tranquilamente na Jamaica, mas como nem tudo dura pouco, a vida do espião 007 é agitada mais uma vez. Felix Leiter (Jeffrey Wright) é um velho amigo da CIA que procura o inglês para um pequeno favor de ajudá-lo em uma missão secreta. O que era pra ser apenas uma missão de resgate de um grupo de cientistas acaba sendo mais traiçoeira do que o esperado, levando o agente inglês 007 ao misterioso vilão, Safin (Rami Malek), que utiliza de novas armas de tecnologia avançada e extremamente perigosa.

Além de uma bela despedida para Daniel Craig na pele de James Bond, 007 - Sem Tempo Para Morrer homenageia toda a franquia 007, trazendo marcas registradas da série como a icônica fala "Bond, James Bond.", os tradicionais carrões, tecnologias de ponta e muito, mas muito TIRO, PORRADA e BOMBA. Porém, até aí nada de novo, até que pela primeira vez na franquia temos um lado mais sensível e humano do Bond, deixando claro que nem só de ação vive um 007, e esse é sem dúvidas o ponto que mais se destaca no novo filme da franquia.

Tudo está bem alinhado, essa é a sensação ao finalizar 007 - Sem Tempo Para Morrer

O roteiro é bem amarrado e além de fechar as pontas soltas dos últimos filmes, entrega um filme solo completinho, onde tudo é bem explicado e ao longo do filme os pequenos detalhes vão se encaixando como um quebra-cabeça.

Todo o elenco entrega boas atuações, destaque para Daniel Craig que entrega a sua melhor versão do Bond e Remy Malek, que está no ápice da sua esquisitice como o vilão, a esquisitice é tanta que o tempo em tela do vilão acaba sendo pouco.

As Sequências de ação são de tirar o fôlego, principalmente as que foram gravadas em IMAX, que mesclam os méritos da fotografia com o balé de alguns planos sequência. Por falar em IMAX, esse é um dos pontos que incomodam, o filme alterna varias vezes ao longo das suas quase 3 horas de duração entre cenas gravadas em IMAX e cenas não gravadas em IMAX, deixando uma inconveniente impressão de desperdício de tela. 

Obviamente não podemos esquecer a trilha sonora, que se faz sempre presente mesclando os acordes do tema clássico com a música tema NO TIME TO DIE da Billie Eilish.

007 - Sem Tempo Para Morrer é o fim definitivo de um ciclo, um filme com uma história bem contada, com ação de tirar o fôlego e que vale ser assistido no cinema. O que nos resta após esse filme é saber quem será o novo Bond?


Nota: 4.0 / 5.0

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