Crítica | Cry Macho: O Caminho para a Redenção
Aos 91 anos, Clint Eastwood dirige, atua e nos deixa
ensinamentos como: “Velhice não tem cura” e “Quanto mais você envelhece, o que
você realmente entende é que você não tem todas as respostas”.
Miko e Rafo em sua jornada. |
É impossível assistir ao filme e não se inspirar no talento
e vigor de Clint Eastwood, que aos 91 anos entrega na atuação um personagem
cansado, velho e com um amargor perceptível aos olhos por não conseguir fazer
mais o que o deixou feliz durante toda a vida.
Vale destacar a atuação de Fernanda Urrejola como Leta, uma
vez que ela atua de forma segura e convincente aproveitando muito bem o pouco
tempo em tela para nos marcar com a triste história de vida da sua personagem.
Para fazer jus a filmografia de Clint Eastwood, Ben Davis assume o tom western na fotografia, evidenciando alguns enquadramentos do estilo e os tons amarelados do deserto do Texas. Porém, não espere um faroeste, o roteiro se desenvolve pelo drama sobre a idade e os aprendizados adquiridos na jornada vivida pelos protagonistas.
CRY MACHO: O CAMINHO PARA REDENÇÃO transforma uma missão de resgate em um caminho sutil de reflexões, mostrando a velhice como ela é e evidenciando que é possível se reencontrar, aprender, sentir e amar em qualquer fase da vida.
O filme estreia nos cinemas e na plataforma HBO Max no dia 17 de setembro de 2021.
Nota: 4.0 / 5.0
Deixe o seu comentário