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Crítica | Cry Macho: O Caminho para a Redenção

Aos 91 anos, Clint Eastwood dirige, atua e nos deixa ensinamentos como: “Velhice não tem cura” e “Quanto mais você envelhece, o que você realmente entende é que você não tem todas as respostas”.

CRY MACHO: O CAMINHO PARA REDENÇÃO nos coloca na pele de Miko (Clint Eastwood), um ex-astro de rodeio e criador de cavalos que em 1978, recebe do seu ex-chefe a missão de sair do Texas e ir até o México resgatar Rafo (Eduardo Minett) o filho do seu ex-chefe das mãos de sua mãe alcoólatra. 

Atravessando a zona rural do México, em seu caminho de volta para o Texas, os dois enfrentam uma jornada desafiadora e de aprendizado mútuo, onde Miko pode reencontrar o seu proposito de vida, ensinando ao menino o que significa ser um bom homem.

Miko e Rafo em sua jornada.

É impossível assistir ao filme e não se inspirar no talento e vigor de Clint Eastwood, que aos 91 anos entrega na atuação um personagem cansado, velho e com um amargor perceptível aos olhos por não conseguir fazer mais o que o deixou feliz durante toda a vida.

Vale destacar a atuação de Fernanda Urrejola como Leta, uma vez que ela atua de forma segura e convincente aproveitando muito bem o pouco tempo em tela para nos marcar com a triste história de vida da sua personagem.

Para fazer jus a filmografia de Clint Eastwood, Ben Davis assume o tom western na fotografia, evidenciando alguns enquadramentos do estilo e os tons amarelados do deserto do Texas. Porém, não espere um faroeste, o roteiro se desenvolve pelo drama sobre a idade e os aprendizados adquiridos na jornada vivida pelos protagonistas.   

CRY MACHO: O CAMINHO PARA REDENÇÃO transforma uma missão de resgate em um caminho sutil de reflexões, mostrando a velhice como ela é e evidenciando que é possível se reencontrar, aprender, sentir e amar em qualquer fase da vida.

O filme estreia nos cinemas e na plataforma HBO Max no dia 17 de setembro de 2021. 

Nota: 4.0 / 5.0

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