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A Medium | Crítica

Finalmente, A Medium, filme tailandês lançado em vários lugares do mundo em julho de 2021 chega ao Brasil trazendo consigo não só uma história diferente mas também um terror perturbador com uma pitada já clichê. 


Em A Médium, Uma equipe de documentários tailandesas viaja para a parte nordeste da Tailândia para documentar a vida cotidiana de um médium local, Nim, que é possuído pelo espírito de Bayan, uma divindade local que os aldeões adoram. Bayan é um deus ancestral e possui mulheres na família de Nim há gerações. A última na linha de sucessão foi a irmã de Nim, Noi. No entanto, Noi não queria ser médium e se voltou para o cristianismo. O espírito de Bayan mudou-se para Nim e está com ela desde então. Após a mulher fazer uma revelação horripilante sobre a família de sua irmã, sua sobrinha Mink, começa a exibir comportamentos estranhos. Nim está inicialmente convencido de que Bayan deseja que Mink seja o sucessor de Nim, mas Noi se recusa a deixar Nim realizar uma Cerimônia de Aceitação para mover o espírito de Bayan para sua filha. Mas, a deusa que eles tanto adoravam, talvez não seja o que sempre acharam.



O filme traz em seu estilo a veia principal de um mockumentário que em seu significado nada mais é do que um Pseudodocumentário que faz paródias e/ou sátiras de eventos famosos, e o fato de não saber que o filme é um mockumentário sem dúvidas é a cereja do bolo por aqui, uma vez que o filme começa com o estilo de documentário e acaba deixando o espetador em dúvidas se o que está acontecendo é fictício ou real, algo que filmes como “A Bruxa De Blair” e “Atividade Paranormal” fizeram com êxito e que funciona super bem em A Medium.


Por ser passar em uma cidade pequena no interior da Tailândia, um dos pontos positivos que o longa traz além de enganar o espectador sobre a realidade e a ficção é o fato de “Apresentar” um pouco da cultura religiosa e as belas paisagens da Tailândia, indo além do propósito principal do roteiro que é desenrolar o plot de terror, logo, é comum ao assistir o filme se desprender do plot principal para aprender um pouco sobre a Deusa Bayan ou se deslumbrar com as paisagens verdes da Tailândia. 



Mas nem só de Cultura e boas imagens vive um filme, e talvez o roteiro seja o principal ponto negativo de A Medium, por se tratar de um terror, o filme consegue ser perturbador em sua essência, mas por vários momentos acaba caindo em clichês do gênero, em alguns momentos você já sabe o desfecho antes mesmo do personagem principal realizar a ação, culpa do gênero já estafado que não consegue inovar.   


Confesso que esse foi o primeiro filme Tailandês que assisti na vida e o fato de ver Tailândeses atuando me impressionou, principalmente Nim interpretada por sawanee utoomma que dá um show de simplicidade em tela, aumentando ainda mais a dúvida se o que estamos assistindo é um documentário real ou não e Mink interpretada por Narilya Gulmongkolpech, que realmente estava endemoniada na atuação, só de aparecer em tela o cagaço vem junto.


A Medium é um filme diferente, explora uma cultura pouco conhecida por nós e por mais que existam clichês espalhados pelo roteiro acaba conquistando os fanáticos do gênero de terror, por precaução, assina durante o dia pra evitar insônia ou quaisquer possibilidades de sonho com a Bayan.


Nota 4.0/5.0

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