CRÍTICA | NÃO SE PREOCUPE QUERIDA
O novo longa da diretora e atriz Olivia Wild é um suspense inteligente e assustadoramente possível. Com Florence Pugh (Alice) no papel principal, ao lado de Harry Stiles (Jack), Don't Worry Darling (Não se Preocupe Querida) conta a história de um casal dos anos 1950 que vive uma vida tranquila em um pequeno condomínio fechado reservado apenas aos colaboradores de uma empresa. As coisas começam a mudar quando uma tragédia na comunidade faz com que Alice comece a questionar a segurança de seu lar e a verdade por trás da empresa em que seu marido trabalha.
A narrativa é construída de maneira inteligente deixando o espectador mais ansioso pelo desenrolar da trama a cada minuto, ao ponto de te deixar na ponta da cadeira e roendo as unhas nos minutos finais.
O filme conta com uma ambientação agradável e imersiva e a trilha sonora ajuda nessa imersão. Além disso tem uma fotografia bonita e ao mesmo tempo inquietante.
Florence Pugh entrega mais uma vez uma personagem real, sensível e poderosa, como em seus trabalhos anteriores (Midsommar e Adoráveis Mulheres). Enquanto o cantor Harry Stiles, apesar da pouca experiência como ator, consegue trazer um personagem profundo e real, mostrando que tem talentos além da música.
O filme tem um roteiro fora da caixa com potencial para entrar no hall da fama dos suspenses modernos que agradam crítica e público. É uma ótima opção para o final de semana pra quem curte um suspense criativo e com final surpreendente.
Nota: 4.8/5.0
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