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CRÍTICA | Lightyear


Em 1995 fomos apresentados ao mundo diferente de Toy Story, nesse mundo um brinquedo peculiar chamava a atenção, Buzz Lightyear do comando estelar, era engraçado, aventureiro e marcou época com seu jargão “Ao Infinito e Além…”, 27 anos depois, a pixar resolve nos presentear com Lightyear, um filme solo do Buzz que conta a origem do personagem que virou brinquedo em Toy Story, nos fazendo entender o porque Andy gostava tanto do Lightyear.

A história de origem do patrulheiro espacial Buzz Lightyear, que deu origem ao brinquedo de Toy Story. No filme, Buzz e sua equipe são abandonados em um planeta a 4,2 milhões de anos-luz do planeta Terra. Através das leis do espaço e tempo, ele tentará encontrar uma forma de voltar para casa. Para isso, contará com a ajuda de um grupo de recrutas e um gato-robô. Para piorar a dificuldade da missão, eles encontrarão o vilão Zurg uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis que chegou ao mesmo planeta para cumprir um compromisso misterioso.




Trazer filmes de ficção cientifica para o público infantil é uma tarefa difícil, principalmente quando o filme explora conceitos de tempo e relatividade, algo que Interstelar trouxe em 2014 e deixou adultos de cabelos em pé, Lightyear consegue trazer, explicar e demonstrar de uma forma sútil e encantadora. Com aquele famoso jeito pixar de ser, o filme consegue explorar o o lado sci-fi sem ser complexo e ainda mantendo a essência simples de Toy Story.


Por falar em essência, todo filme da pixar traz consigo uma mensagem “sublinar” para adultos, e em Lightyear não seria diferente, temos aqui um Buzz focado em atingir um objetivo, porem o foco é tanto que Buzz acaba ficando cego em relação a coisas importantes, deixando de viver ao lado de pessoas que ele realmente se importa em prol de correr atrás do seu principal objetivo, sair do planeta em que sua nave acidentalmente caiu. Nesse ponto temos para o publico infantil e para o adulto a mensagem sublinhar pixar de que as vezes temos que pausar e viver com quem gostamos ao invés de perder toda uma vida em prol de algo que no fim não vai fazer mais sentido.


Além da excelente mensagem, Lightyear traz grandes aventuras em uma animação esteticamente perfeita, polêmica em trazer um beijo lésbico e personagens novos que destacam até mais que o protagonista. E nesse ponto não podemos deixar de falar do SOX, o gato robô  que rouba a cena sendo o braço direito do Buzz e alivio cômico do filme, SOX Is The New R2-D2, sério, é indescritivel como o gatinho fica na sua cabeça depois que o filme termina e a vontade é comprar um Funko Pop dele.


Toda animação no Brasil passa por um critério especifico de avaliação, a dublagem, e nesse quesito a polêmica tomou conta quando resolveram trocar o dublador Guilherme Briggs que deu voz ao boneco Buzz Lightyear de Toy Story, pela voz do Marcos Mion que dá voz ao Buzz Lightyear em carne e osso nesse filme, e talvez esse seja um ponto que incomode os fãs de Toy Story, primeiro que a voz do Briggs está marcada em nossas cabeças e existe toda uma memória afetiva, segundo que a voz do Marcos Mion é muito característica e em alguns pontos o sotaque é muito perceptivel dando a impressão que estamos assistindo a um filme do Mion Lightyear. Por outro lado a nacionalização das falas é excelente e quem está antenado vai logo perceber algumas brincadeira como o “Meteu essa?”.


Lightyear expande o universo de Toy Story “ao o infinito e além…” da casa de Andy, trazendo uma ficção cientifica incrivel e deixando no fim uma vontade de ver um filme do Xerife Woody.

Nota 4.5/5.0

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