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CRÍTICA | Sra. Harris vai a Paris



Sra. Harris vai a Paris, filme que adapta o livro homônimo escrito por Paul Gallico chega aos cinemas despertando emoções e "good vibes" lúdico sobre correr atrás dos seus sonhos, por mais impossível que eles possam ser.

Em Mrs Harris Goes to Paris, na década de 1950, uma empregada doméstica viúva (Lesley Manville) se apaixona por um vestido de alta costura da Dior. Ela decide que precisa desesperadamente ter um vestido igual e passa a fazer de tudo para economizar o dinheiro para comprá-lo. Depois de muito sufoco, ela consegue e embarca em uma aventura para Paris. Além de seu próprio visual, a Sra. Harrris também transformará completamente o futuro da marca Dior.

De volta a 1950, em todos os sentidos
Contar uma história que se passa em 1950 exige no mínimo uma boa ambientação, nesse quesito Sra. Harris vai a Paris se destaca e dá aula de como voltar ao passado, do figurino a trilha sonora o filme esbanja um passado nostálgico, transportando o espectador para a década de 50. Seja na velha Londres ou na saudosa Paris as vestimentas casam com a fotografia de tom amarelado e as musicas ressoam o tom antigo necessário ao filme, pontos para Jenny Beavan vencedora de alguns Oscars na categoria figurino e Felix Wiedemann que assume a fotografia.


A mulher e a dívida histórica. 
O termo "Girl Power" veio pra ficar, e mais uma vez temos uma personagem que se destaca pela sua força de vontade e por sua resiliência, mas isso em 1950 não tinha muito destaque e esse fator histórico  traz um novo olhar ao filme, uma vez a representação do sonho feminino de ir mais longe e a conquista pelo espaço das mulheres na sociedade é contada mais uma vez nos cinemas de uma forma levemente crítica, não sendo aqui o objetivo principal da trama mas ganhando o seu espaço de forma sútil, nas entrelinhas, no famoso estilo: "para um bom entendedor...".

O conto de fadas
Se por um lado o filme passa uma realidade na ambientação e na história feminista dos anos 50 por outro o roteiro de Carroll Cartwright e Anthony Fabian traz um tom lúdico que pode estremecer a linha nada tênue entre realidade e fantasia, a história se desenrola de uma forma que as vezes se parece meio inacreditável, dando a entender que estamos em um conto de fadas que na verdade tinha que ser real.



Sempre vá atrás dos seus sonhos
Por mais que todo mundo diga "Corra atrás dos seus sonhos" na realidade sabemos que isso não é tão fácil, a gente até tenta, e as vezes ficamos meios confusos se estamos no caminho certo ou não, mas o ensinamento que fica ao fim de  "Sra. Harris vai a Paris" é vai dar certo, se esforce, lute e nunca desista, e por mais clichê que isso pareça o esforço mostrado em tela pela Sra. Harris é diferente e exalta que o caminho da bondade e da generosidade levam a Conquista de grandes objetivos.

Por fim
Sra. Harris vai a Paris é um filme que te leva para os anos 50 de uma forma fiel com uma história leve, divertida, lúdica e cheia de lições sobre a vida e os valores morais, é o tipo de filme que você assiste sem compromisso e sai cheio de boas sensações e intenções. 

Nota: 4.0/5.0

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