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Crítica | A Morte do Demônio: A Ascensão

A Morte do Demônio: A Ascensão, o "reboot/sequência" do clássico Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio. Dirigido por Lee Cronin e produzido por Sam Raimi e Bruce Campbell chega aos cinemas no dia 20 de Abril, entregando carnificina e cenas de gore para os fãs de terror, sem enrolação. Com uma conexão entre passado e presente, a nova versão da história mantem elementos característicos do original e traz uma experiência arrepiante para o público.

No filme, Beth (Lily Sullivan) vai até Los Angeles para visitar sua irmã mais velha, Ellie (Alyssa Sutherland), que mora com os três filhos em um pequeno apartamento. Com uma relação distante, essa seria a oportunidade para uma reaproximação entre as irmãs. Porém, o reencontro toma um rumo macabro quando elas encontram um livro antigo que dá vida a demônios possuidores de carne. Agora, para sobreviverem, serão forçadas a enfrentar uma versão aterrorizante da família.

Sem chances de respiro
Seguindo a linha do terror clássico o filme além de ser aterrorizante e gore, apresenta um ritmo muito frenético que ajuda na imersão do espectador na trama. O roteiro é direto e não enrola em nenhum instante, começando já com um frenesi extremo e mantendo o interesse do espectador ao longo de todo o filme. Os personagens não possuem chance nenhuma de descanso, o que mantém a tensão constante e aumenta o medo e o desconforto no espectador. Mesmo nos momentos mais calmos, tudo volta à insanidade muito rápido, tornando o filme emocionante do começo ao fim.

Sem medo de mostrar o GORE
Apesar de seguir a fórmula básica de pessoas enfrentando um mal sobrenatural, o filme consegue se destacar pela sua produção impecável e pelo uso eficaz de efeitos sonoros e visuais. A ambientação sombria e claustrofóbica cria uma sensação de tensão constante, enquanto o gore é constante e explícito, sem medo de mostrar tudo o que está acontecendo. No entanto, o excesso desse gore pode incomodar os mais sensíveis, logo esteja preparado para a carnificina, apesar disso, para os fãs da franquia, o filme cumpre tudo o que promete e se mostra como um excelente reinício para trazer o nome da franquia de volta ao topo.

Que venham mais
"A Morte do Demônio: A Ascensão" consegue renovar a franquia ao consertar os erros presentes em filmes anteriores e apresentar uma visão mais atualizada para a saga. O filme não desrespeita seus antecessores e mantem elementos clássicos ao mesmo tempo que faz referências a filmes como "O Iluminado", estabelecendo uma nova identidade para a história, trazendo frescor e novidades para os fãs. A forma como Lee Cronin conduz a narrativa e cria um universo inspirado no de Sam Raimi mostra que a franquia tem potencial para continuar e expandir em futuros filmes. 


Chega de Ash Williams
A franquia sempre foi marcada pela presença icônica de Bruce Campbell como Ash Williams, mas em A Ascensão, o elenco renovado prova que a saga pode continuar com novos talentos no comando. Lily Sullivan mostra toda sua versatilidade ao viver a personagem principal, Beth, e Alyssa Sutherland rouba a cena com uma atuação intensa e envolvente como Ellie. Os jovens atores do elenco, como Nell Fisher, Morgan Davies e Gabrielle Echols, também entregam boas performances. Juntos, eles criam uma dinâmica envolvente e ajudam a construir a tensão que permeia todo o filme. É evidente que o elenco de A Morte do Demônio: A Ascensão é um grande trunfo da produção, mostrando que a franquia tem muito a oferecer com novas histórias e novos personagens.

A Morte do Demônio: A Ascensão é um reboot que não decepciona e entrega uma experiência arrepiante e envolvente para os fãs da franquia. Com um elenco talentoso e atuações impressionantes, o filme consegue renovar a saga sem perder a essência e os elementos característicos que fizeram sucesso ao longo dos anos. Lee Cronin demonstra habilidade e respeito ao legado de Sam Raimi, estabelecendo uma nova identidade para a franquia que certamente terá mais filmes nesse universo criado. Com muito gore e momentos de pura tensão, A Morte do Demônio: A Ascensão é um excelente retorno da franquia aos cinemas.

Nota: 5.0/5.0

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