CRÍTICA | Os três mosqueteiros: D'Artagnan
Sabemos que adaptar um livro para o cinema é desafiador o suficiente, ainda mais quando se trata de uma história clássica como "Os Três Mosqueteiros", que já andou se aventurando em filmes e animações, nesse caso a tarefa parece impossível. No entanto, finalmente temos "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" demonstrando que é possível ter um livro adaptado para os cinemas de uma forma simples e fiel.
Assim como no livro somos levados a França em 1627, acompanhando D'Artagnan (François Civil), um jovem muito aventureiro que é dado como morto após tentar salvar uma jovem, e que segue para Paris em busca dos seus agressores, lá ele acaba acidentalmente no centro de um conflito que pode emergir de uma maneira desastrosa a ponto de iniciar uma guerra.
Aliando se a Athos (Vincent Cassel), Porthos (Pio Marmaï) e Aramis (Romain Duris), ele embarca em uma missão para poder proteger o Reino e o futuro da França, tendo que enfrentar os mais diversos adversários e até os sentimentos do coração, pois ao se apaixonar por Constance Bonacieux (Lyna Khoudri), uma jovem confidente da rainha, essa paixão acaba o levando atrás daquela que se torna sua inimiga mortal: Milady de Winter (Eva Green).
Uma curiosidade importante
Muitos já se perguntaram por que "Os Três Mosqueteiros" apresenta quatro personagens principais e por que eles são chamados de mosqueteiros, e nem usam mosquetes. A explicação é simples: o jovem D'Artagnan se junta aos três mosqueteiros do rei, Athos, Porthos e Aramis, formando assim um grupo, portanto, embora o título do livro mencione três mosqueteiros, o enredo envolve quatro personagens principais. Quanto ao fato de usarem espadas em vez de mosquetes, isso se deve ao fato de que a luta com espadas era uma habilidade muito valorizada na época, e apenas os melhores duelistas podiam se destacar nessa arte. Além disso, os mosquetes eram armas complexas e menos acessíveis, com essas dúvidas esclarecidas podemos dizer que o novo filme de Martin Bourboulon "Os Três Mosqueteiros D’Artagnan" utiliza bastante o contexto histórico e com foco em um momento delicado por questões politicas na França para trazer aos cinemas uma versão modernizada do romance escrito em 1844 por Alexandre Dumas.
Muitos já se perguntaram por que "Os Três Mosqueteiros" apresenta quatro personagens principais e por que eles são chamados de mosqueteiros, e nem usam mosquetes. A explicação é simples: o jovem D'Artagnan se junta aos três mosqueteiros do rei, Athos, Porthos e Aramis, formando assim um grupo, portanto, embora o título do livro mencione três mosqueteiros, o enredo envolve quatro personagens principais. Quanto ao fato de usarem espadas em vez de mosquetes, isso se deve ao fato de que a luta com espadas era uma habilidade muito valorizada na época, e apenas os melhores duelistas podiam se destacar nessa arte. Além disso, os mosquetes eram armas complexas e menos acessíveis, com essas dúvidas esclarecidas podemos dizer que o novo filme de Martin Bourboulon "Os Três Mosqueteiros D’Artagnan" utiliza bastante o contexto histórico e com foco em um momento delicado por questões politicas na França para trazer aos cinemas uma versão modernizada do romance escrito em 1844 por Alexandre Dumas.
O mais fiel possível
"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é, em minha opinião, a melhor e mais fiel adaptação da obra. Após o fiasco de 2011, que contava com um elenco de peso, mas que não conseguiu conquistar o público (talvez devido à Milla Jovovich), essa nova versão se destaca como uma redenção para a história preservando elementos icônicos como a amizade entre D'Artagnan, Athos, Porthos e Aramis, as intrigas políticas da França do século XVII e a luta com espadas. E por mais fiel que o filme seja a obra original a adaptação ainda consegue se modernizar em certos aspectos, como na construção dos personagens que ganham mais espaço e relevância no enredo, e no ritmo da narrativa, que é mais acelerado e dinâmico, agradando muito ao público atual.
"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é, em minha opinião, a melhor e mais fiel adaptação da obra. Após o fiasco de 2011, que contava com um elenco de peso, mas que não conseguiu conquistar o público (talvez devido à Milla Jovovich), essa nova versão se destaca como uma redenção para a história preservando elementos icônicos como a amizade entre D'Artagnan, Athos, Porthos e Aramis, as intrigas políticas da França do século XVII e a luta com espadas. E por mais fiel que o filme seja a obra original a adaptação ainda consegue se modernizar em certos aspectos, como na construção dos personagens que ganham mais espaço e relevância no enredo, e no ritmo da narrativa, que é mais acelerado e dinâmico, agradando muito ao público atual.
Batalhas épicas
Se tratando de Os Três Mosqueteiros, algo que não poderia ficar de fora são as cenas de batalha que aqui são um verdadeiro espetáculo, com coreografias bem elaboradas e executadas pelos atores, as cenas são cheias de energia e emoção, prendendo a atenção do público. Além disso, o uso excessivo de planos sequências para dar um estilo interessante para as lutas é uma escolha acertada, pois permite que o espectador acompanhe todos os movimentos dos personagens sem perder nenhum detalhe. Essa técnica também contribui para a sensação de imersão na ação, deixando o espectador completamente envolvido na história.
Se tratando de Os Três Mosqueteiros, algo que não poderia ficar de fora são as cenas de batalha que aqui são um verdadeiro espetáculo, com coreografias bem elaboradas e executadas pelos atores, as cenas são cheias de energia e emoção, prendendo a atenção do público. Além disso, o uso excessivo de planos sequências para dar um estilo interessante para as lutas é uma escolha acertada, pois permite que o espectador acompanhe todos os movimentos dos personagens sem perder nenhum detalhe. Essa técnica também contribui para a sensação de imersão na ação, deixando o espectador completamente envolvido na história.
É tão bom que vamos dividir em duas partes
Outro grande ponto positivo é o clima envolvente que é criado ao longo da narrativa. Com uma direção segura e um roteiro bem construído, o filme consegue estabelecer uma atmosfera de aventura e perigo que mantém o espectador preso à tela. Além disso, a decisão acertada de dividir o filme em duas partes permite que a história seja contada com mais profundidade e detalhes, sem correr o risco de se tornar cansativa ou superficial. Essa divisão também deixa o espectador ansioso para saber o que acontecerá na próxima parte, que está programada para ser lançada em dezembro. Essa estratégia aumenta o interesse do público pelo filme e cria uma expectativa positiva para o desfecho da história.
"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é uma adaptação que consegue ser fiel à obra original, sem perder a oportunidade de modernizar a narrativa e torná-la mais atraente para o público contemporâneo. Com um elenco talentoso, cenas de luta bem coreografadas e um estilo visual arrojado, o filme é uma verdadeira aventura que prende a atenção do espectador do início ao fim. O que nos resta agora é segurar a ansiedade para a parte dois.
Nota: 4.5/5.0
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