Crítica | Mallandro, O Errado Que Deu Certo
Mallandro, O Errado Que Deu Certo chega aos cinemas no dia 13 de junho de 2024, prometendo uma viagem nostálgica e emotiva pelos altos e baixos da carreira do icônico comediante brasileiro. O filme se destaca pela estrutura dividida, metade comédia e metade drama, proporcionando ao público tanto risadas garantidas quanto momentos de reflexão.
Comédia em Sua Essência
Na primeira metade do filme, somos presenteados com Sérgio Mallandro em sua forma mais pura e conhecida. As pegadinhas clássicas, os bordões icônicos e o humor escrachado que o tornaram um nome familiar na televisão brasileira estão todos presentes. Essa parte do filme é uma verdadeira celebração de sua carreira, repleta de situações engraçadas que remetem aos programas de TV que marcaram época. Para os fãs de longa data, é um deleite ver Mallandro se envolver em novas confusões, mantendo o espírito das "Portas dos Desesperados" e suas famosas "pegadinhas". As participações especiais de Xuxa e Zico, embora breves, são momentos altos que arrancam gargalhadas e trazem uma onda de nostalgia.
Na primeira metade do filme, somos presenteados com Sérgio Mallandro em sua forma mais pura e conhecida. As pegadinhas clássicas, os bordões icônicos e o humor escrachado que o tornaram um nome familiar na televisão brasileira estão todos presentes. Essa parte do filme é uma verdadeira celebração de sua carreira, repleta de situações engraçadas que remetem aos programas de TV que marcaram época. Para os fãs de longa data, é um deleite ver Mallandro se envolver em novas confusões, mantendo o espírito das "Portas dos Desesperados" e suas famosas "pegadinhas". As participações especiais de Xuxa e Zico, embora breves, são momentos altos que arrancam gargalhadas e trazem uma onda de nostalgia.
Transição para o Drama
A segunda metade do filme, no entanto, assume um tom mais sério e introspectivo. Aqui, o roteiro se arrisca ao mostrar um Mallandro em crise, incapaz de usar seus famosos bordões, uma metáfora brilhante que sublinha a necessidade de reinvenção do artista. Esta parte do filme tenta ir além do riso fácil, explorando a vulnerabilidade de um comediante que precisa se adaptar aos novos tempos e encontrar seu lugar no mundo moderno.
Embora essa transição seja corajosa, o drama acaba por ser menos realista e um pouco mais ficcional, o que pode não agradar a todos. As situações são menos críveis, e o tom muda drasticamente, o que pode causar uma certa desconexão para quem esperava uma comédia do início ao fim. No entanto, não é de todo ruim. O filme consegue transmitir a mensagem de que Mallandro é mais do que seus bordões e pegadinhas, mostrando um lado mais humano e complexo do comediante.
Nostalgia e Trilha Sonora
A trilha sonora merece um destaque especial, com clássicos como "Lua de Cristal" e "Metal Glu Glu", que se encaixam perfeitamente no contexto do filme, reforçando a ligação emocional com o público. Essas músicas não apenas complementam as cenas, mas também transportam os espectadores de volta aos tempos áureos da TV brasileira.
O Errado Que Deu Certo
O Filme é uma homenagem sincera e divertida a um dos comediantes mais carismáticos do Brasil. Para aqueles que cresceram assistindo suas travessuras na televisão, o filme é um prato cheio de nostalgia e boas lembranças. Para os novos espectadores, oferece uma introdução à carreira de Mallandro, embora a apreciação completa possa depender do conhecimento prévio de sua trajetória.
A parte cômica é um sucesso absoluto, capturando a essência do humor de Mallandro. Já o drama, apesar de menos impactante, cumpre seu papel ao humanizar o comediante e mostrar sua luta pela relevância em um mundo em constante mudança. Em suma, é um filme que vale a pena assistir, especialmente para os fãs que têm acompanhado Mallandro ao longo dos anos.
Por fim, Mallandro, O Errado Que Deu Certo é uma combinação equilibrada de risos e emoção, que celebra a carreira de um ícone enquanto explora os desafios da reinvenção pessoal e profissional.
Nota: 3.5/5.0
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