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CRÍTICA | Downton Abbey II: Uma Nova Era


Por mais que a serie Downton Abbey seja famosa e super premiada ao longo de suas 6 temporadas, confesso que nunca tive interesse em assistir, até que recebi o convite para assistir Downton Abbey: A new era. Fui de peito aberto, sem saber e esperar absolutamente nada do que ia assisitir,  e acabei saindo da sessão com mais uma serie na minha longa fila de espera. 


Em Downton Abbey II: Uma Nova Era, depois de hospedar a família real e ir ao baile real, a nobre família Crawley se mete em um mistério. Um dia, a Condessa Viúva chama seu filho e sua neta mais velha para contar um segredo que não revelou por anos: ela herdou uma villa no sul da França. Ao ser questionada, ela diz que foi um estranho que perguntou e ela não hesitou em ter mais uma propriedade. Mas sem saber o porque que alguém queria dar o terreno para a Viúva e em saber aonde exatamente o local fica, a família Crawley decide ir para o sul da França e desvendar o mistério. Lá, encontrarão várias celebridades e fofocas da elite francesa do século XX. Enquanto isso, um casamento está prestes a começar entre Tom Branson e Lucy Smith; Mary fazendo seu estreia como diretora e a nova cabeça da família Crawley.




Como dito na introdução, não conhecia absolutamente de Downton Abbey, e se tem uma coisa que o roteiro consegue logo de primeira é te contextualizar de forma sutil na trama, dando chance e despertando curiosidade em quem não conhecia a “franquia” Downton Abbey. Obviamente algum pedaços ficam faltando e ai vai a curiosidade de cada um em voltar atrás e consumir todos os episódios da serie e o primeiro filme de Downton Abbey. Mas já garanto que o filme funciona de forma independente, com um inicio, meio e fim bem estabelecidos.


Alem do roteiro sutil e que te imerge na trama de Downton Abbey, existem dois pontos que precisam ser destacados, o primeiro é o clima britânico que o filme consegue transparecer, em 120 minutos a sensação que fica é que você realmente esta morando no Castelo de Highclere, tudo isso graças a junção de fotografia, figurino e do belo trabalho do seu elenco 100% britânico. 



Falando em elenco, vem o segundo ponto de destaque, Maggie Smith, que com seus quase 90 anos de idade ainda rouba a cena, interpretando Violet Crawley a atriz nos faz sentir na pele o peso da idade, a dor da despedida e as rugas causadas por segredos e preocupações de uma vida longa e bem vivida, afinal, um dos plots do filme diz respeito a um segredo escondido por anos pela vovó Violet Crawley.


Evidenciando que todo mundo passa perrengues na vida, inclusive famílias ricas, Downton Abbey II: Uma Nova Era divide sua trama em alguns polis principais, dos quais alguns acabam chamando mais atenção do que outros, no centro o plot do segredo da vovó Violet Crawley consistindo em um leve “drama familiar”, em paralelo um plot de alugar o palácio dos Crawley para que o mesmo sirva de cenário de um filme que acaba desencadeando em um grande aprendizado da historia do cinema, quando os filme deixaram de ser somente mudos e passaram a ter diálogos. Os dois plots se fundem de uma forma bem interessante e fazem valer a pena os minutos investidos no filme. 


Downton Abbey II: Uma Nova Era é um filme leve, que traz consigo o clima britânico e que pode acabar despertando o interesse em conhecer mais da renomada franquia Downton Abbey.


Nota 4.0/5.0 

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