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Crítica | Sonic 2

Filmes baseados em jogos tem um longo histórico de nos decepcionar, quando saiu o primeiro trailer de Sonic 2 automaticamente me veio o pensamento de que seria mais um desses filmes de games que apelam para a nostalgia infantil para tentar ganhar dinheiro em cima de boas lembranças. Mas, eu estava enganado... Sonic 2 é um filme surpreendentemente divertido.

Ao longo da história acompanhamos Sonic (Ben Schwartz) combatendo crimes como o Justiça azul, um “Herói” inspirado no Batman, que na realidade causa mais confusão do que ajuda, dividindo sua jornada heroica com sua nova vida ao lado de Tom (James Marsden) e Maddie (Tika Sumpter).

Além dos personagens já apresentados no primeiro filme, a sequência traz Tails (Colleen O'Shaughnessey) sendo um parceiro e tanto para Sonic na luta contra o já conhecido Robotnik (Jim Carrey) e seu famoso aliado, o Knucles (Idris Elba).



Assumindo a fórmula clássica de filmes de heróis e deixando de lado o tom “Road Movie” que traz uma amizade improvável no primeiro filme, Sonic 2 aposta e acerta em cheio em um filme de herói correndo contra o tempo para impedir o vilão.

Com o dever de apresentar uma franquia que surgiu nos games nos anos 90 e que já passou por diversas mídias tais como, HQs, Animações e etc, para uma nova geração, o filme assume o risco de desanimar os fãs mais fervorosos do ouriço azul assumindo um tom mais infantil.

De volta ao comando da sequência, o diretor Jeff Fowler traz um filme que toma cuidado o suficiente para encaixar cada elemento e não trazer um filme exagerado, outro fator de destaque são os efeitos visuais, e o uso da computação gráfica que se mostram ricos e muito bem polidos, não deixando a desejar, e evidenciando que dessa vez a equipe teve tempo de sobra pra trabalhar em detalhes, ao invés de precisar alterar o visual do Sonic de última hora.



Outro ponto que chama atenção é a comédia, o novo filme traz mais piadas e situações mais cômicas do que o primeiro, com aquele clássico toque nonsense que amamos, e misturando diversas referências à cultura pop que nos pegam de surpresa.

No entanto, algo que acaba atrasando a trama é a dificuldade em trazer o equilíbrio entre os humanos e os seres mágicos, fazendo com que a trama pela parte dos humanos fique desinteressante e até acabando por desacelerar o ritmo do filme quando ele está perto do clímax.

Por fim o filme encerra nos trazendo um desfecho com um cliffhanger para um terceiro filme, que já foi confirmado, e nos deixando com um gostinho de quero mais, mostrando que se você tiver uma boa história para contar vale a pena arriscar.

Nota: 4.0/5.0

2 comentários:

  1. Uau Matheus, grande amigo, mto boa a sua crítica viu. Agora estou ansiosa para ver esse filme..

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  2. Deu até vondade de assistir ��

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