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CRÍTICA | ELVIS

 

Mais um filme de biografia, depois do sucesso de Bohemian Rhapsody contando a história do Freddie Mercury e de Rocketman com a historia de Elton John, chegou a vez de ver, conhecer e entender mais do fenômeno Elvis Presley.


A cinebiografia de Elvis Presley acompanhará décadas da vida do artista (Austin Butler) e sua ascensão à fama, a partir do relacionamento do cantor com seu controlador empresário "Colonel" Tom Parker (Tom Hanks). A história mergulha na dinâmica entre o cantor e seu empresário por mais de 20 anos em parceria, usando a paisagem dos EUA em constante evolução e a perda da inocência de Elvis ao longo dos anos como cantor. No meio de sua jornada e carreira, Elvis encontrará Priscilla Presley (Olivia DeJonge), fonte de sua inspiração e uma das pessoas mais importantes de sua vida.




Logo no inicio o filme nos apresenta uma perspectiva diferente da história, surpreendendo e mostrando ao telespectador a que veio nos primeiros minutos de filme. Começando da infância, e indo até a fase adulta o roteiro permeia as varias fases da vida do rei, evidenciando a origem simples de Elvis Presley e tudo que foi feito até que ele se tornasse um ícone que vive até hoje na cultura pop.


Uma das principais características de filmes biográficos de bandas e cantores é a junção entre o drama e a trilha sonora, e aqui não poderia ser diferente, a trilha sonora em conjunto com todo o trabalho da direção de arte fazem do filme um belo portal que nos leva imediatamente aos anos 60.


Além de nos teletransportar para os anos 60 através da música e do visual, o longa se destaca pelo fato de entrar em fatos históricos importantes, tais como a dificuldade de pessoas negras fazerem sucesso cantando, como Little Richard e B.B King ganharam espaço no cenário musical ao ter uma certa aproximação do rei do rock e como a sociedade ficou abalada ao ouvir um branco cantando músicas consideradas de pessoas negras, fazendo com que toda uma geração se requebrasse ao som de Elvis enquanto se derretiam de amor pelo cantor que aproveitou o embalo e se destacando não só na musica mas também nos cinemas onde se tornou uma dos atores mais bem pagos da época. 



Claro que nem tudo são flores, com a chegada dos anos 70 e de outros bons grupos musicais, o filme ainda exibe o lado mais frágil de Elvis e como ele teve que se reinventar enquanto enfrentava problemas internos e familiares, além da sua relação estranha com seu agente manipulador Tom Parker interpretado de uma forma incrível pelo Tom Hanks.


O filme entretém do início até o fim, tocando no emocional do telespectador, apresentado Elvis a toda uma geração mais nova que não o conhecia de tão perto. De longe, posso dizer que Elvis é uma das biografias favoritas, superando Judy e Rocketman.


Nota: 5.0/5.0

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