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CRÍTICA | PLUFT O FANTASMINHA


Com foco total no publico infantil, Pluft o fantasminha chega aos cinemas de uma forma simples, contando uma historia divertida com inicio, meio e fim bem definidos exaltando os princípios da amizade e da coragem.


A menina Maribel e o fantasma que morre de medo de gente desenvolvem uma inesperada amizade. Um dia, ela é sequestrada pelo pirata Perna de Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião, João e Juliano, muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota.


Adaptando o texto teatral de Maria Clara Machado para os cinemas e com foco no público infantil, Pluft O Fantasminha joga no simples para cativar as crianças, trazendo consigo um diálogo fácil, uma aventura cheia de comédia e bons ensinamentos sobre amizade e coragem, afinal, fantasmas precisam superar o medo de pessoas, e pessoas precisam superar o medo de fantasmas, e para isso, o melhor caminho é a amizade. 


Apostando na tecnologia 3D e com bons efeitos especiais, Pluft consegue ser um dos primeiros filmes brasileiro a entregar um 3D de qualidade, em certos pontos do filme é notável o esforço da equipe em entregar cenários com excelentes níveis de profundidade e objetos que realmente “saem” da tela, algo que acaba chamando muita atenção, não só das crianças mas também dos adultos que irão acompanhar os filhos na sessão de cinema. 


Com uma historia bem contada e com bons efeitos especiais, o filme acaba cometendo alguns deslizes na montagem e na forma em como se comunica com o publico infantil, em relação a montagem o que mais incomoda é são os diversos erros de sequencia, como quando os personagens caem no mar e após um simples corte de câmera já estão sequinhos como se nada tivesse acontecido, acho que até as crianças vão perceber isso de tão exagerado e repetitivo que são os erros de montagem presentes no longa. 


Já a forma como o filme se comunica com o publico infantil é realmente algo que chama atenção, vivemos em uma década onde discriminação e hostilização não são aceitas, e o texto do filme em alguns momentos acba hostilizando alguns personagens de uma forma bem chocante, o que pode acabar influenciando algumas crianças a chamar uma pessoa obesa de baleia por exemplo. Por mais que o tom do filme seja de comedia esse é um ponto que realmente deveria ser diferente.



Com uma boa história, excelentes efeitos visuais e deslizando somente no linguajar e na montagem, o filme ainda se destaca pelo elenco que conta com Lola Belli interpretando uma cativante Maribel, Nicolas Cruz entregando o inocente fantasminha Pluft e entre outros grandes nomes da tv brasileira. Mas o principal destaque é o papagaio do pirata Perna de Pau, que sempre garante boas risadas quando está em tela.


Pluft o fantasminha é um filme passa tempo, daqueles para você assistir sem compromisso e curtir uma história simples, engraçada e bem contada. 

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