CRÍTICA | O TELEFONE PRETO
Com direção de Scott Derrickson, O Telefone Preto é aquele thriller de terror que te prende em uma atmosfera tensa e te deixa com medo do início ao fim.
Finney Shaw, um menino tímido, mas inteligente, de 13 anos, é sequestrado por um assassino sádico e preso em um porão à prova de som, onde gritar é de pouca utilidade. Quando um telefone desconectado na parede começa a tocar, Finney descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E eles estão determinados a garantir que o que aconteceu com eles não aconteça com Finney.
Ethan Hawke interpreta o assustador Sequestrador e entrega com primor um psicopata sem sentimento algum. Mason Thames faz sua estreia no cinema interpretando o jovem e assustado Finney e logo no seu primeiro papel Mason entrega uma excelente atuação, dá pra perceber seu crescimento durante o desenvolvimento e amadurecimento do personagem.
Quem também se destaca é a pequena Madeleine McGraw, a atriz dá vida à Gwen, irmã mais nova de Finney, quando Madeleine aparece rouba a cena com sua personagem destemida e desbocada que não tem medo de falar o que pensa. Suas cenas são mais leves a fornecem algum alívio cômico em alguns momentos, mas não o bastante para quebrar o ritmo do filme.
O filme faz uso de uma fotografia com tons escuros que evidenciam a sensação angustiante e claustrofóbica do aprisionamento. Além do suspense, o roteiro faz uso de elementos sobrenaturais e de Jump Scares que reforçam o sentimento de medo, após o primeiro susto a tensão pelo que pode acontecer só aumenta a imersão.
Mesmo com um roteiro muito bem construído, ainda ficam algumas pontas soltas e perguntas que não são respondidas que ao final você sai do cinema se perguntando "vai ter o 2?"
Com estreia marcada para 21 de Julho, O Telefone Preto é um Excelente filme para ver no fim de semana, quem curte o gênero não vai se decepcionar.
NOTA: 4,5/5
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