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Crítica | Lilo, Lilo, Crocodilo


Javier Bardem se divertindo, cantando e dançando junto com um Crocodilo em uma comédia musical feita para relaxar, divertir e encantar de tanta fofura... é sem dúvidas algo que eu só acreditaria vendo, e dia 02 de novembro essa mistura divertida chega aos cinemas em Lilo, Lilo, Crocodilo.  

A trama acompanha um simpático crocodilo vivendo em uma casa na East 88th Street, em Nova York. Apesar de Lilo ajudar a família Primm nas tarefas diárias e brincar com as crianças da vizinhança, um vizinho mal-humorado insiste que ele deve ser enviado a um zoológico. Para mudar a opinião de Mr. Grumps e sua gata, Loretta, que detestam crocodilos, Lilo terá que provar que não é tão ruim quanto os outros podem pensar, mas tudo o que ele faz para conquistá-los parece dar errado.

O CGI que todo filme merecia
Até hoje, mesmo depois de tanta evolução tecnológica as vezes nos deparamos com alguns filmes em que o uso do CGI é mal feito, e nesse aspecto temos em Lilo, Lilo, Crocodilo algo realmente bem trabalhado, afinal, ao colocar um crocodilo animado para atuar com atores reais misturando o mundo Live Action com personagens animados não era uma tarefa fácil e que aqui é tirada de letra pois tudo é muito orgânico e palpável visualmente, sem falar que o Crocodilo é maravilhoso, sempre que está em tela se destaca e contrasta com a ambientação perfeita da Nova York dos sonhos.


Javier Bardem, o Homem, o Mito, A Lenda.
Se o personagem principal em CGI se destaca a responsabilidade do personagem interpretado por Bardem ganha um peso ainda maior, e mais uma vez vemos um Javier Bardem imprimindo seu atestado de ator brilhante, todos os problemas de seu personagem são demonstrados de uma forma clara pelo rosto do ator e embora seu personagem seja brincalhão e extravagante em tela, nas entrelinhas é perceptível um drama interno e quão difícil é a busca constante pelo sucesso.  

Família e a Superação
O Roteiro do longa é adaptado de uma série de livros que possuem o mesmo nome, e nessa adaptação uma das coisas que se mantem é o desejo da superação, a família Primm, principalmente Josh são cheios de questões internas a resolver, Josh tem medo de ir para uma escola nova, o Pai tem medo de assumir um trabalho novo e Lilo o Crocodilo tem medo de cantar em público, toda essa junção de medos fazem com o roteiro sirva como uma grande terapia em família em que cada um tem um papel importante na superação dos seus medos e na descoberta do verdadeiro potencial embutido tanto no Lilo quanto nos integrantes da família Primm.  


Um cantor pra lá de POP
Na versão original Lilo é dublado por Shawn Mendes, e o cantor assume o compromisso com o projeto e entrega varias canções bem escritas e cantadas, na versão nacional as músicas ganharam novas versões e isso acaba por deixar Shawn Mendes um pouco de lado na versão em português, mas esse era um mal necessário por se tratar de um musical para um público infantil é fato que a versão dublada atrairá mais pessoas ao cinema, mas, não somos o "país da dublagem" atoa, mais uma vez o trabalho de dublagem é notável, as músicas foram bem adaptadas e no fim o saldo é positivo, mesmo que sem a voz de Shawn Mendes, a dica é assistir ao filme duas vezes.

Para crianças e adultos
Lilo, Lilo, Crocodilo é um filme para crianças que traz diversão para os pequenos e uma bela mensagem de superação, companheirismo e família para os adultos, sem dúvidas é um dos musicais que servirá como porta de entrada ao gênero para diversas pessoas, afinal, é leve, fofo, engraçado e divertido.

Nota 4.5 / 5.0 

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