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ANTES TARDE DO QUE NUNCA | LÚCIFER



Olá, diabinhos!

(Atenção: Você poderá se deparar com spoilers)

Devo confessar que fui submetida à um bocado de pressão (interna e externa; de cristãos e de ateus) para começar finalmente a assistir as peripécias de Lúcifer (ou Lucy, para os íntimos, né Amenadiel) na badalada Los Angeles.

Eu estava um pouco preocupada, mas ressalte-se que nunca tive dúvidas com relação à atuação do Tom Ellis pois, apesar de não ter feito parte da Lúcifer-mania, eu vi de perto a luta deste homem para salvar a série, então por si só já nutria um carinho grande por ele porque é notório que ele ama o personagem e sabemos que, quem ama o que faz, tem tendência a dar o melhor de si sempre. 

Lucifer e suas asas: A eterna contradição entre o bem e o mal

Então, recapitulando, ele nunca foi a minha preocupação. Meu receio era com o núcleo suporte e as tramas a serem desenvolvidas em cada um dos episódios, especialmente sendo eu uma fã inveterada de séries policiais longas como Law & Order. Eu coloquei na minha cabeça que a Detetive Decker não traria nada de novo neste sentido porque existem 500 milhões de séries com temáticas parecidas e até mesmo envolvendo seres mitológicos e/ou sobrenaturais, então deduzi que originalidade não seria talvez o forte aqui.

Dito isso, digo que achei os primeiros dois episódios, especialmente o piloto, bem basicões mesmo; não é que sejam ruins, só não me fizeram ficar super animada. Porém, a partir do episódio 3, quando de fato entrei no ritmo do enredo, comecei a entender os motivos pelos quais essa série caiu nas graças do público.


Linda, Chloe, Maze (ao fundo): As mulheres da vida de Lucy

O crime do jogador profissional, apesar de não ser tão inovador, trouxe de fato um refresco e foi uma investigação bem montada, assim como o episódio do roubo das asas de Lúcifer (o leilão em si foi incrível). Então, quando aliados fatores como o charme de Lucifer, uma boa trama e uma investigação bem elaborada, o episódio fica sensacional; quando se soma tudo isso aos embates vulgo romance gato e rato entre Amenadiel e Maze (que pra mim dá de 10 a 0 na Chloe), pautados pela análise precisa da Dra. Martin, é quando a série mostra o seu melhor lado. Contudo, não é sempre. Eu fiquei com a mesma sensação de quando assisti a algumas temporadas de Supernatural: são séries com premissas boas, mas com irregularidade no quesito qualidade. É um epi muito bom, seguido por um epi morno. Não nutro, até este momento, nenhum apreço pela protagonista que me faça compreender a razão pela qual Lúcifer prefere ficar na Terra; acho que são muito mais interessantes as interações de pavor que ele tem com a Trixie, por exemplo. 


Particularmente, não creio que o relacionamento complicado e fraternal do nosso ex-protetor da luz com o seu irmão angelical tenha sido bem explorado e, na minha concepção, o disfarce de Amenadiel foi desfeito rápido demais; teria sido mais divertido poder acompanhar Lucy pulando de consultório em consultório e sendo obrigado a manter segredo da Linda por mais tempo. 


Chloe e Trixie: o que esperar pela próxima temporada?

Absurdamente, vemos a incrivelmente sexy Maze (que também é meio ninja) ser mantida de lado, mesmo sendo uma agente dupla a serviço tanto dos interesses do capiroto como de sua própria vontade, quando poderia estar sendo mais ativa (tal qual na cena em que cura o anjo com uma das penas das asas que foram destruídas do Sr. Morningstar). É uma série interessante, mas que poderia ser mais, se quisesse. Fiquei com a sensação de ser uma série com picos de ótimos momentos, mas com pitadas de nada novo sob o sol. 

- Lucifer está disponível na Netflix.

Amenadiel e Maze: O confronto entre o querer e o dever 


Um comentário:

  1. Inclusive atualmente estou na segunda temporada e estou achando que a dinâmica está muito melhor (ainda irregular, mas com mais presença).

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