Crítica | Família Monstro 2
Com um mês recheado de lançamentos e de produções direcionadas ao publico infanto/juvenil, nos deparamos com Família Monstro 2, um excelente filme indicado para todos os amantes do estilo animação.
Para libertar Baba Yaga e Renfield das garras da caçadora de monstros Mila Starr, a Família Wishbone mais uma vez transforma-se em uma vampira, o monstro de Frankenstein, uma múmia e um lobisomem. Acompanhados por seus três morceguinhos de estimação, a família de monstros voa ao redor do mundo para salvar seus amigos, conhecendo novos companheiros monstruosos ao longo do caminho e, no final, entendendo que "ninguém é perfeito" - e está tudo bem.
Com um humor leve e sequências de acontecimentos que te prendem do início ao fim, o filme consegue agradar ao publico a qual foi destinado trazendo filosofias de vida que costumamos ensinar aos pequenos, como exemplo: não se envergonhar de quem você realmente é e não se importar em ser perfeito. Afinal, sabemos que o perfeito não existe não é mesmo? Família Monstro nos envolve com todos os personagens, nos fazendo perceber aos poucos por que cada um deles é importante para a história, e todo esse envolvimento é mérito do roteiro detalhado escrito por David Safier que foca de forma certeira no desenvolvimento dos personagens.
Falar de animação e não falar da dublagem brasileira, é um pecado, e mais uma vez não somos decepcionados com o incrível trabalho realizado pelos dubladores.
A única coisa que talvez incomode um pouco é o relacionamento amoroso apresentado entre os personagens principais, por serem duas crianças, acredito que o romance deveria ter sido levado de uma forma mais leve, mais infantil e menos adulto.
No geral, o filme é muito bom e agradável de ser assistido, deixa aquela sensação que "passou rápido demais", pois nos prende na história do início ao fim. Recomendo!
Nota 4.0/5.0
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