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Crítica | Coração de Fogo


Sabe quando uma animação tem uma mensagem importante para as crianças e consegue passar essa mensagem de forma sutil e ainda mistura a seriedade com as trapalhadas infantis? Esse é Coração de fogo.

Georgia Nolan (Olivia Cooke) é uma adolescente de 16 anos que sonha em ser bombeira. No entanto, as mulheres não são bem-vindas na profissão. Quando um incendiário começa a queimar a Broadway, todos os bombeiros desaparecem misteriosamente. Enquanto isso, Shawn (Kenneth Branagh), o pai de Georgia, é convocado pelo prefeito de Nova York para investigar os desaparecimentos. Desesperada com a situação, Georgia se disfarça como "Joe" e se une a um pequeno grupo de bombeiros independentes para tentar deter o criminoso.


Ambientando em uma NY dos anos 1930, período em que mulheres ainda não eram aceitas em corporações militares, Coração De Fogo tem consigo não somente uma boa animação, alem de um roteiro simples e objetivo o filme tem uma mensagem importante sobre representatividade e como éramos antiquados no passado, limitando mulheres de fazer o que mais gostam simplesmente por serem mulher.


Explicar temas importantes como representatividade para crianças não é uma missão fácil e Coração de Fogo sai ganhando nesse quesito, a motivação da Georgia em ser a primeira mulher a ser uma bombeira é inspiradora e deixa com clareza o ensinamento para as crianças. A história possui uma narrativa simples e objetiva, assim como animações para publico infantil devem ser. Não espere um pixar para adultos, espera um filme para crianças.


É um filme mais do mesmo, mas que distraí. Não deixando aquele gostinho de quero mais e nem deixando a sensação de tempo perdido, isso é claro na visão adulta. 


Nota 4.0/5.0

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