Crítica | Trem-Bala
Brad Pitt, Brian Tyree Henry, Aaron Johnson e mais um monte de gente foda, bem vestida e quebrando tudo dentro de um trem-bala no japão, não tinha como dar errado, mas confesso que não esperava a loucura que ia ser.
Em Trem-Bala, Ladybug (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para coletar uma maleta em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka. O destino, no entanto, pode ter outros planos, pois a última missão de Ladybug o coloca em rota de colisão com adversários letais de todo o mundo - todos com objetivos conectados, mas conflitantes. A bordo estão os companheiros assassinos Kimura, Prince, Tangerine e Lemon. No trem mais rápido do mundo - um dos trens-bala Shinkansen, no Japão - Ladybug fica sob ameaça com uma bomba que explodirá automaticamente se o trem diminuir a velocidade abaixo de 80 quilômetros por hora, a menos que um resgate seja pago. E ele precisa descobrir como sair.
David Leitch de duble a diretor de Brad Pitt
Depois de uma longa carreira como duble, e de ter participado de filmes como Matrix e Clube Da Luta onde foi duble do Brad Pitt, David Leitch resolveu fazer uma mudança na sua carreira e investir na direção, em seu currículo curto, filmes como Atômica e Deadpool2 chamam a atenção, mas dessa vez era hora de dar uma passo a mais e tentar algo ambicioso e obviamente sem perder a sua assinatura. Eis que chagamos no filme Trem Bala, que adapta o livro homônimo para os cinemas de uma forma surtada e mostra que David Leitch veio pra fazer a diferença.
Um mundo cheio de luzes e esteticamente incrível
Não estamos aqui para perder tempo, David Leitch (diretor) e Jonathan Sela (diretor de fotografia) deixam isso bem claro nos primeiros minutos de filme, onde somos apresentados a uma visual arrebatador de uma Tokyo cheia de luzes neon que saltam aos olhos, e não para por aí, se a Tokyo iluminada já chama atenção, o impacto visual dentro do trem-bala em que se passa 90% do filme é o mesmo, cada vagão tem uma brilho diferente e um visual que chama atenção pelas luzes fortes. O bale das câmeras ajudam ainda mais a estética do thriller de ação, embora não tenhamos um plano sequência por aqui, a ousadia dos movimentos de câmera te deixam pensando: "como eles fizeram isso?".
Não estamos aqui para perder tempo, David Leitch (diretor) e Jonathan Sela (diretor de fotografia) deixam isso bem claro nos primeiros minutos de filme, onde somos apresentados a uma visual arrebatador de uma Tokyo cheia de luzes neon que saltam aos olhos, e não para por aí, se a Tokyo iluminada já chama atenção, o impacto visual dentro do trem-bala em que se passa 90% do filme é o mesmo, cada vagão tem uma brilho diferente e um visual que chama atenção pelas luzes fortes. O bale das câmeras ajudam ainda mais a estética do thriller de ação, embora não tenhamos um plano sequência por aqui, a ousadia dos movimentos de câmera te deixam pensando: "como eles fizeram isso?".
Um figurino absurdo e invejável
Abraçando a fotografia neon, temos persongens extremamente bem vestidos e caracterizados, cada um dos personagens apresentados possui caracteristicas proprias inspiradas em sua regionalidade e transfigurada para suas vestes. É impressionante como conseguimos identificar a regionalidade diversa dentro do trem através das roupas que os personagens usam, mais um ponto super positivo para o filme que não falha nos termos técnicos e que funde perfeitamente Fotografia, figurino e som.
Abraçando a fotografia neon, temos persongens extremamente bem vestidos e caracterizados, cada um dos personagens apresentados possui caracteristicas proprias inspiradas em sua regionalidade e transfigurada para suas vestes. É impressionante como conseguimos identificar a regionalidade diversa dentro do trem através das roupas que os personagens usam, mais um ponto super positivo para o filme que não falha nos termos técnicos e que funde perfeitamente Fotografia, figurino e som.
Um roteiro acurado que não entrega tudo de mãos beijada
Se em termos visuais tudo chama atenção, o roteiro bem acurado ajuda ainda mais o filme a se destacar, tudo tem um propósito, cada personagem e ou objeto tem uma história contada de forma concisa e as pontas vão se ligando aos poucos, até o ultimo minuto do filme ainda revelações que dão embasamento ao plot principal. Tudo isso é feito sem pressa, ao longo dos 120 minutos vamos do presente para o passado várias vezes, grafismos na tela vão nos guiando na linha do tempo e existe uma certa quebra de ritmo que não incomoda, mas que esta ali para dar um respiro e contar algo necessário para o desenvolvimento da história.
Se em termos visuais tudo chama atenção, o roteiro bem acurado ajuda ainda mais o filme a se destacar, tudo tem um propósito, cada personagem e ou objeto tem uma história contada de forma concisa e as pontas vão se ligando aos poucos, até o ultimo minuto do filme ainda revelações que dão embasamento ao plot principal. Tudo isso é feito sem pressa, ao longo dos 120 minutos vamos do presente para o passado várias vezes, grafismos na tela vão nos guiando na linha do tempo e existe uma certa quebra de ritmo que não incomoda, mas que esta ali para dar um respiro e contar algo necessário para o desenvolvimento da história.
Além de Brad Pitt
Os trailers já mostravam que o Brad Pitt estava mandando bem, mas ao ver o filme tudo fez mais sentido ainda, o cara está incrível, passa confiança, te faz rir, chora e desce a porrada sem dó, mas não para por ai, todo o elenco se entregou de corpo e alma a esse projeto, como destaques Joey King que da vida a uma Prince que consegue tudo o que quer com sua fala doce, Brian Tyree Henry e Aaron Johnson que dão vida aos "Gêmeos" limão e tangerina com uma química tão boa que parecem realmente gêmeos. Vale destacar que ao longo do filme alguns atores famosos fazem uma pontinha, não vou citar quem pra não estragar a surpresa.
Os trailers já mostravam que o Brad Pitt estava mandando bem, mas ao ver o filme tudo fez mais sentido ainda, o cara está incrível, passa confiança, te faz rir, chora e desce a porrada sem dó, mas não para por ai, todo o elenco se entregou de corpo e alma a esse projeto, como destaques Joey King que da vida a uma Prince que consegue tudo o que quer com sua fala doce, Brian Tyree Henry e Aaron Johnson que dão vida aos "Gêmeos" limão e tangerina com uma química tão boa que parecem realmente gêmeos. Vale destacar que ao longo do filme alguns atores famosos fazem uma pontinha, não vou citar quem pra não estragar a surpresa.
Um "trem" diferente uai
Tão surtado e louco quanto "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", dada as devidas proporções, Trem-Bala eleva o nível de surto ao absurdo, é sangrento em algumas partes, faz homenagem a cultura japonesa, mexicana e até britânica e tem elementos inspirados em filmes dos Irmãos Coen e Tarantino, não duvidaria nada se os nomes deles aparecesse nos créditos.
Tão surtado e louco quanto "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", dada as devidas proporções, Trem-Bala eleva o nível de surto ao absurdo, é sangrento em algumas partes, faz homenagem a cultura japonesa, mexicana e até britânica e tem elementos inspirados em filmes dos Irmãos Coen e Tarantino, não duvidaria nada se os nomes deles aparecesse nos créditos.
Trem-Bala supera todas as expectativas, é surtado, é visualmente incrível, é ação, é comedia e ainda tem Brad Pitt. Filme do ano sim ou com certeza?
Nota 5.0/5.0
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